Godinho, DelfinaAraújo, SolangePaiva Luís, TeresaFerreira, CristinaQuilhó, TeresaGominho, JorgeCunha Diamantino, Teresa2022-11-212022-11-212022-11Godinho, Delfina... [et.al.] - Avaliação da resistência à exposição atmosférica de madeiras termo-modificadas. In: Livro de Resumos : 8as Jornadas de Corrosão e Proteção de Materiais, Fórum Tecnológico, Lisboa, 24 novembro, 2022, p. 80-82http://hdl.handle.net/10400.9/3959RESUMO: Em sentido lato pode-se afirmar que a madeira sofre biocorrosão, o que constitui um fator limitante para a sua aplicação no exterior, caso não haja uma proteção adequada. A termo-modifcação é um dos métodos utilizados para aumentar a durabilidade da madeira. Uma das vantagens deste processo é que não requer qualquer tipo de adição de químicos. A temperatura utilizada no processo induz a alterações químicas dos constituintes da matriz celular que promovem o aumento da durabilidade aos agentes bióticos e abióticos, mas também provoca alterações nas propriedades mecânicas, nomeadamente a diminuição do módulo de elasticidade (MOE) e de rotura (MOR). O presente trabalho teve como objetivo a avaliação da durabilidade da madeira termo-modificada de 3 espécies: o pinheiro-bravo (Pinus pinaster), a principal espécie utilizada pela indústria portuguesa de madeira sólida, a acácia (Acacia melanoxylon) e o freixo (Fraxinus excelsior). Amostras destas madeiras termomodificadas foram depois, expostas durante 2 anos em duas estações de ensaio representativas de dois ambientes diferentes, no Lumiar (ambiente urbano) e em Sines (ambiente marítimo/industrial). A avaliação da resistência da madeira à exposição atmosférica, incluiu a recolha de amostras ao longo de 24 meses de exposição e a análise das superfícies das amostras por espetroscopia de infravermelho com transformada de Fourier (FTIR) com acessório de refletância total atenuada (ATR) e por microscopia eletrónica de varrimento (SEM) com um espectrómetro de raios X de energia dispersiva (EDS) associado. Os resultados preliminares indicam um comportamento semelhante para todas as madeiras expostas em ambas as estações. Verificou-se, contudo, que embora se tivesse observado o aparecimento de fendas e de inúmeras partículas na superfície de todas as madeiras, houve uma maior incidência nas expostas em Sines (zona com maiores variações de humidade e temperatura), nomeadamente nas amostras de 9 meses, onde se observaram na superfície cristais de NaCl, devido à proximidade desta estação da orla marítima. Os espetros de FTIR-ATR indicam ter ocorrido diminuição do teor em hemiceluloses e de lenhina na superfície das amostras principalmente nas amostras recolhidas após os 24 meses de exposição, tanto em Sines como no Lumiar.porMadeiraExposição atmosféricaDegradação superficialDurabilidadeAvaliação da resistência à exposição atmosférica de madeiras termo-modificadasconference object10.34637/kx9w-vm69