Albardeiro, LuísMatos, João XavierMendes, MárciaSolá, A. RitaPereira, ZéliaMorais, IgorSalgueiro, RutePacheco, NelsonAraújo, VítorOliveira, José Tomás2021-04-272021-04-272020Albardeiro, Luís... [et.al.] - Geological correlation of Neves-Corvo Mine and Pomarão Antiform sequences (Iberian Pyrite Belt, Portugal). In: Comunicações Geológicas, 2020, Vol. 107, Especial III, p. 111-1320873-948Xhttp://hdl.handle.net/10400.9/3556ABSTRACT: A geological correlation between Neves-Corvo (NC) and Pomarão antiforms is attempted. These regional scale major sequences are easily correlated but, at local scale, facies and age differences stand out. Stratigraphy includes: i) the Phyllite-Quartzite Group with identical paleogeography setting and similar late Famennian ages for uppermost levels (LL to LN miospore biozones in Pomarão and NC respectively). ii) the Volcano-Sedimentary Complex shows some discrepancy concerning the age distribution of the felsic volcanic rocks (ca. 356-330 for Pomarão and ca. 365-346 Ma for all NC area) while sediments range from mid-Famennian to late Visean age (VH to NM Miospore Biozone for NC). iii); the Baixo Alentejo Flysch Group (late Visean NM Miospore Biozone onwards in NC), covering the previous sequences and being slightly older than the uppermost volcanic rocks of Pomarão. The correlation between these two structures is supported by geology and isotopic/biozone ages and favours exploration scenarios in both regions.RESUMO: Neste trabalho é discutida a correlação estratigráfica de duas estruturas antiforma marcantes da Faixa Piritosa Ibérica (FPI). Por um lado, a região mineira de Neves-Corvo (NC), a maior mina de sulfuretos maciços vulcanogénicos da Europa, intensamente estudada e, por outro, o setor ocidental da estrutura Pomarão-Puebla de Guzmán-Tharsis, uma das mais importantes e completas secções geológicas cartografadas na província. A sequência estratigráfica completa da FPI está representada nos dois setores, nomeadamente, o Grupo Filito-Quartzítico (PQ), seguindo-se o Complexo Vulcano-Sedimentar (CVS) e o Grupo do Flysch do Baixo Alentejo. À escala local, existe maior variabilidade em termos de fácies litológicas, características petrográficas e de idade. O PQ apresenta base de idade desconhecida, sendo compreendido entre o Givetiano médio (Biozona TA) e o Famenniano superior (Biozona LN, Estruniano). O topo é marcado pela presença de níveis de calcários nos dois locais, com idades aproximadas. No CVS observa-se maior variabilidade de idades, nomeadamente ca. 356-330 Ma no Pomarão e ca. 365-346 Ma para toda a área de NC. Na sua base, predominam essencialmente as fácies de xistos negros (Biozonas de Esporos VH a LN), rochas vulcânicas félsicas interdigitadas e sulfuretos maciços, no caso de NC. A sequência sobrejacente do CVS, inclui unidades de xistos siliciosos com nódulos de diferente composição (Biozona de Esporos NM, Viseano médio) e rochas vulcânicas e vulcanogénicas com um espectro de idades com alguma heterogeneidade. Entre este setor e a secção superior do Complexo existe um nível guia, à escala da província, representado por Xistos Borra de Vinho, também presente nas duas áreas de estudo. Acima deste nível ocorrem sedimentos vulcanogénicos e siliciosos de idade Viseano sup. (Biozona de Esporos NM assinalada em NC) e ca. 330 Ma (em níveis vulcânicos no Pomarão). No topo da sequência, há uma transição das unidades do CVS para os turbiditos da Fm. de Mértola (Viseano sup., Biozona de Esporos NM). Salienta-se o facto das idades da base desta formação flysch serem em NC um pouco mais antigas que o topo do CVS no Pomarão. Deste estudo, enfatiza-se uma maior homogeneidade ao nível das formações sedimentares entre as sequências das duas regiões, comparativamente com as intercalações de origem vulcânica, com carácter mais local e maior variabilidade de fácies. A correlação entre as duas estruturas permite identificar cenários favoráveis à prospeção mineral.engEstratigrafiaGeocronologiaProspecção mineralFaixa Piritosa IbéricaGeological correlation of Neves-Corvo Mine and Pomarão Antiform sequences (Iberian Pyrite Belt, Portugal)Correlação geológica das sequências da Mina de Neves-Corvo e do Pomarão (Faixa Piritosa Ibérica, Portugal)journal article1647-581X