RM - Capítulos de livros
Permanent URI for this collection
Browse
Browsing RM - Capítulos de livros by Field of Science and Technology (FOS) "Ciências Naturais::Ciências da Terra e do Ambiente"
Now showing 1 - 3 of 3
Results Per Page
Sort Options
- Construction raw materials in Timor Leste and sustainable developmentPublication . Carvalho, Jorge; Lisboa, JoseABSTRACT: Timor Leste is the newest and one of the poorer nations in the world. One of its main challenges that could lead to poverty reduction is the reconstruction and maintenance of the infrastructures that were almost completely destroyed after its independence referendum. To achieve this, there is an imperative need for construction raw materials in a country where the extractive industry is scarce and artisanal. Available geological studies deal with the island’s geology and tectonic evolution or its oil and gas potentialities. Very few broach other geological resources. A general study of the country’s territory demonstrates that Timor Leste possesses large resources in clays, limestones and sand and gravel, which can support small- to large-scale raw material extractive industries. Some selected areas have been the target of more detailed study: Venilale and Aileu, with resources for structural ceramics and whiteware respectively, and Beheda, where a crinoid-rich limestone crops out, with potential for usage as ornamental stone. These resources are suitable for non-sophisticated small-scale mining operations that should be able to accomplish environmental and social liabilities. No public policy exists for the management of these mineral resources, which is essential for the sustainable development of Timor Leste.
- GeologiaPublication . Carvalho, Jorge; Henriques, PauloRESUMO: Portugal, na sua área continental, é formado por três grandes unidades geológicas: o Maciço Antigo, as Orlas Meso-Cenozóicas e as Bacias do Tejo e do Sado. No esboço geológico de Portugal continental apresentado na Figura 2.1, as formações geológicas são escalonadas, de modo simplificado, quanto à sua idade relativa. O Maciço Antigo ocupa cerca de dois terços do território e corresponde a parte de um antigo soco que compreende, essencialmente, séries dominantemente xistentas Pré-Câmbricas e Paleozóicas, estas de idades compreendidas entre o Câmbrico e o Pérmico e em algumas das quais se geraram massas de mármores. Encontra-se localmente coberto por depósitos detríticos discordantes de idade Terciária (ou Cenozóica) e Quaternária, cuja espessura não ultrapassa os 200-300 metros. As séries xistentas do Maciço Antigo foram intruídas, durante fases de intenso magmatismo relacionadas com as orogenias hercínica e alpina, por massas de rochas ígneas de natureza diversa, predominando os granitos. As Orlas sedimentares Meso-Cenozóicas formaram-se, a partir do Pérmico, nas margens continentais a Oeste e a Sul da Península Ibérica, estando relacionadas com os fenómenos tectónicos distensivos que deram lugar à abertura do Oceano Atlântico. Incluem os Períodos Triássico, Jurássico e Cretácico da Era Mesozóica, durante a qual, com relevo para o Jurássico, teve lugar a formação de espessas séries de calcários. Durante o Terciário (ou Cenozóico) a sedimentação foi essencialmente de natureza arenosa e argilosa. Destacam-se as Bacias do Tejo e do Sado que resultaram da instalação de dois importantes golfos subdividindo a Orla Meso-Cenozóica Ocidental durante o Terciário. Funcionaram como zonas de subsidência onde se depositaram espessas sequências de sedimentos de natureza detrítica, com um máximo de 1400 m na Bacia do Tejo. Aí predominam níveis arenosos, mais ou menos grosseiros, com intercalações conglomeráticas e argilosas, e calcários lacustres.
- Ordenamento do Território e Desenvolvimento Sustentável da Indústria ExtractivaPublication . Carvalho, Jorge; Martins, Luís PlácidoRESUMO: Os conceitos de organização e desenvolvimento territorial enquanto função do estado tiveram origem na comunicação do ministro francês Claudius Petit, “Pur un plan national d’aménagement du territoire”, em 1950 (in C. ALVERGNE et P. MUSSO, 2003) em que este defendeu uma repartição da população francesa em função dos recursos naturais e das diferentes actividades económicas, procurando assegurar um maior equilíbrio entre cidade/campo e litoral/interior, ao mesmo tempo que a preservação do meio ambiente não seria esquecida. Esta procura de racionalidade no uso do território tem sofrido diversas evoluções consoante é abordado como um objectivo a atingir ou como um conjunto de processos instrumentais integrados para a organização do espaço físico. Hoje em dia o Ordenamento do Território anda a par, de modo indissociável, com os conceitos e políticas de desenvolvimento sustentável na procura das melhores soluções que possam conduzir a uma eficaz e rentável ocupação do território sem degradar as condições ambientais nem comprometer o seu uso futuro. O espaço territorial é, em si mesmo, um recurso.