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- A litostratigrafia e estrutura do Supergrupo Dúrico-Beirão (Complexo Xisto-Grauváquico) em Portugal, e sua correlação com as correspondentes sucessões em EspanhaPublication . Silva, Antero Ferreira daNeste trabalho pretende-se caracterizar resumidamente a litostratigrafia de todas as sequências xisto-grauváquicas, actualmente identificadas em Portugal, constituindo o denominado Supergrupo Dúrico-Beirão (Complexo Xisto-Grauváquico). Serão tecidas considerações àcerca da sua sedimentação turbidítica, da sua paleogeografia e dos seus elementos cronoestratigráficos, bem como sobre a deformação e metamorfismo sofridos em tempos sardos e variscos. A finalizar procedeu-se a uma tentativa de correlação com as supostas correspondentes sucessões xisto-grauváquicas aflorantes em Espanha, neste mesmo Autóctone da Zona Centro-Ibérica. A sucessão do Supergrupo Dúrico-Beirão distribui-se pelos grupos das Beiras, do Douro e de Arda-Marofa. O primeiro é constituido pelas formações de Malpica do Tejo e de Rosmaninhal (fácies distal e proximal), de idade fundamentalmente do Ediacariano e, pontualmente, do Câmbrico inferior. O Grupo do Douro encontra-se sub-dividido pelas sucessões autóctone (formações de Bateiras e de Ervedosa do Douro) e alóctone (formações de Rio Pinhão ou Ponte da Chinchela e de Pinhão), com idade compreendida entre os finais do Ediacariano e o Câmbrico inferior a médio. Por fim, o Grupo de Arda-Marofa, que culminou a sedimentação da bacia xisto-grauváquica, distribui-se pelas formações de Póvoa, Real, Sátão, Excomungada-Ribeira do Colmeal, Queiriga, Desejosa, São Gabriel e São Domingos. A idade da sua sedimentação ter-se-ia processado desde o Ediacariano superior ao Câmbrico superior. As sucessões dos grupos das Beiras e do Douro são fundamentalmente constituidas por turbiditos distais e proximais clássicos, enquanto nas sequências do Grupo de Arda-Marofa se evidencia a presença de turbiditos de ondas modificadas, acompanhados de frequentes progradações a partir dos anteriores turbiditos, salvo nas formações de Desejosa e de São Gabriel, onde predominam os turbiditos distais e turbiditos vulcanoclásticos distais, respectivamente.
- As sucessões metassedimentares do Supergrupo Dúrico-Beirão (Complexo Xisto-Grauváquico) e do Arenigiano expostas na área correspondente à folha 17-B (Fornos de Algodres), na escala 1:50.000Publication . Silva, Antero Ferreira daA revisão da cartografia geológica das rochas metassedimentares expostas na região de Sátão-Penalva do Castelo-Fornos de Algodres, inserida na área correspondente à folha 17-B (Fornos de Algodres), na escala 1/50.000, permitiu identificar as sucessões relacionadas com o Supergrupo Dúrico-Beirão e o Quartzito Armoricano. A sequência do Supergrupo Dúrico-Beirão encontra-se representada apenas pelos turbiditos distais clássicos do Grupo das Beiras (Formação de Rosmaninhal-fácies distal) e pelos turbiditos de ondas modificados do Grupo de Arda Marofa (formações de Sátão e Real), enquanto as rochas ordovícicas expostas se reduzem aos quartzitos armoricanos do Arenigiano. As rochas xisto-grauváquicas sofreram a deformação sin-sedimentar da Fase Sarda, não acompanhada de xistosidade de plano axial, bem como a deformação, metamorfismo e migmatização do Ciclo Varisco. Esta migmatização ocorreu na periferia da maior parte das suas exposições, em contacto com as rochas granitóides variscas. Porém, os quartzitos armoricanos apenas evidenciam a deformação e metamorfismo do Ciclo Varisco. Tectonicamente, esta área situa-se nos prolongamentos do estremo sudeste do Sulco Dúrico-Beirão e do extremo sudoeste da falha de Juzbado(Salamanca)-Penalva do Castelo(Viseu), esta posicionando-se a nordeste, entre Trancoso e o rio Águeda, no sinclinório da serra da Marofa, e, ainda, do sistema da falhas NNE-SSW tardi a pós-variscas. Este tectonismo parece ter sido responsável pela reorientação do alinhamento e foliação das rochas metassedimentares segundo NW-SE a NNW-SSE, entre Sátão e Real, para o sentido WSW-ENE, entre Real e Maceira, após o que prosseguem para Trancoso e a serra da Marofa.