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Caracterização geoquímica, radiométrica e mineralógica de algumas mineralizações de urânio da região de Nisa

dc.contributor.authorPrazeres, Cátia
dc.date.accessioned2013-05-20T15:02:23Z
dc.date.available2013-05-20T15:02:23Z
dc.date.issued2011
dc.descriptionDissertação de Mestrado em Geologia Económica, especialização em Prospecção Mineral, apresentada na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.por
dc.description.abstractNa região do Alto Alentejo, foram identificadas várias mineralizações de urânio durante a prospecção sistemática que teve início já antes dos anos 50. Nesta região nenhuma ocorrência foi alvo de exploração, tendo havido todavia, um desmonte experimental no jazigo de Nisa e de terem sido empregues esforços na caracterização da viabilidade económica de cada ocorrência. No presente trabalho foram estudadas em pormenor três ocorrências uraníferas nesta zona: o jazigo disseminado de Nisa, em contexto metassedimentar, encaixado em xistos mosqueados do Grupo das Beiras, junto ao contacto com o granito do Maciço de Nisa; Tarabau, do tipo filoniano, encaixado no granito, também próximo do contacto; e Melriça, outra ocorrência do tipo filoniano, na proximidade de uma fácies pegmatítica do granito, a Norte de Castelo de Vide. As técnicas radiométricas comprovaram-se fiáveis, por comparação com os mapeamentos que estiveram na origem da descoberta destas ocorrências. Os levantamentos radiométricos no campo com recurso a espectrómetro multi-canal mostram o carácter mais imóvel do tório, restringido às zonas de mineralização, enquanto o U e K apresentam halos de dispersão em redor das mesmas. A mineralização uranífera à superfície é constituída somente por fosfatos de U, com preponderância para a torbernite. Em Nisa, foi identificada saleíte, com ocorrência da mineralização nos planos de xistosidade, em filonetes de quartzo e em domínios de alteração, segundo uma direcção geral N60-80ºW. Na ocorrência do Tarabau, foi identificada meta-torbernite com meta-uranocircite associada, especialmente nas zonas de esmagamento adjacentes aos filões. Esta associação resulta de processos de substituição e precipitação tardia com troca do catião na camada hidratada levando à transformação da meta-torbernite em meta-uranocircite. Os óxidos/hidróxidos de ferro surgem associados aos fosfatos de U em alguns domínios, evidenciando relações texturais resultantes da substituição dos fosfatos com a presença de quantidades residuais de P e U na sua composição.por
dc.identifier.citationPrazeres, Cátia Marques - Caracterização geoquímica, radiométrica e mineralógica de algumas mineralizações de urânio da região de Nisa. Lisboa : Universidade de Lisboa. Faculdade de Ciências. Departamento de Geologia, 2011, 147 p.por
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.9/1867
dc.language.isoporpor
dc.subjectGeoquímicapor
dc.subjectRadiometriapor
dc.subjectMineralogiapor
dc.subjectMineralizaçãopor
dc.subjectUrâniopor
dc.subjectRegião de Nisa (Portugal)por
dc.titleCaracterização geoquímica, radiométrica e mineralógica de algumas mineralizações de urânio da região de Nisapor
dc.typemaster thesis
dspace.entity.typePublication
oaire.citation.conferencePlaceLisboa, Portugalpor
oaire.citation.titleCaracterização geoquímica, radiométrica e mineralógica de algumas mineralizações de urânio da região de Nisapor
person.familyNameMarques Prazeres
person.givenNameCátia
person.identifier.ciencia-id811D-9DD2-E333
rcaap.rightsopenAccesspor
rcaap.typemasterThesispor
relation.isAuthorOfPublication6b964e99-9e4e-4197-a9b5-a1196a8dd6d9
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