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Abstract(s)
ABSTRACT: The Iberian Pyrite Belt (IPB) is one of the most important volcanogenic massive sulphide districts in the world and has been mined during more than 5 000 years. Its early and rich mining history is known to have been very important in Tartessian and Roman times when working the oxidation and cementation zones of the deposits for gold, silver and copper preferentially took place in the outcropping deposits. Even after continuous metal extraction for more than 5000 years, the IPB retains exceptionally large metal reserves. The IPB remains a hub of continued research and exploration and as a consequence, sulphide reserves in the IPB are being continuously increased with new discoveries: Aguas Teñidas, Lagoa Salgada, Las Cruces, Migollas, Masa Valverde, Vallejin, Las Cruces, Semblana and Monte Branco, La Magdalena and Sesmarias. While today's mining activities are focused in massive and stockwork ores and confined to 7 Portuguese and Spanish districts: Aljustrel, Neves-Corvo, Sotiel-Migollas, Rio Tinto, Aznalcollar- Los Frailes, Tharsis and Las Cruces, the IPB retains a large potential for non-traditional (or accessory ores) products. In light of the critical raw materials and the concepts of the circular economy, the IPB has the potential to be an important source of accessory metals; sourced from both primary and secondary ores and mine waste, that fall both in the strategic and critical domains. Metals like indium, selenium, germanium, rhenium and the precious metals are targets to seek in future exploration scenarios within the IPB, particularly in the Portuguese sector and in key near mining areas.
RESUMO: A Faixa Piritosa Ibérica (FPI) é uma das mais importantes províncias de sulfuretos maciços do mundo e tem sido explorada durante mais de 5 000 anos. A sua rica história de mineração é conhecida por ter sido muito importante nos tempos Tartessianos e Romanos, onde o trabalho ocorreu principalmente sobre os jazigos aflorantes, nomeadamente nas suas zonas de oxidação e cimentação dos depósitos de ouro, prata e cobre. Mesmo após a extração contínua de metais por mais de 5000 anos, a FPI mantém reservas de metal excecionalmente elevadas. A FPI contempla hoje todo o seu potencial favorável à prospeção mineral, observando-se uma intensa atividade extrativa e, consequentemente, um aumento das reservas, patente em novas descobertas como Águas Teñidas, Lagoa Salgada, Las Cruces, Migollas, Masa Valverde, Vallejin, Las Cruces, Semblana e Monte Branco, La Madalena, Sesmarias e Elvira. Embora a lavra ativa esteja atualmente limitada a 7 concelhos portugueses e espanhóis como Aljustrel, Neves-Corvo, Sotiel-Migollas, Rio Tinto, Aznalcollar-Los Frailes, Tharsis e Las Cruces, a FPI mantém um grande potencial para produtos minerais não tradicionais (ou acessórios). À luz das matérias-primas críticas e dos conceitos da economia circular, a FPI tem o potencial para ser uma importante fonte de metais acessórios, que se inserem nos domínios estratégicos e críticos, os quais são observados quer em minérios primários e secundários, quer em escombreiras mineiras. Metais como índio, selénio, germânio, rénio e elementos preciosos são alvos a serem procurados em cenários futuros de prospeção dentro da FPI, em particular no seu setor português e, sobretudo, em áreas de near mining exploration.
RESUMO: A Faixa Piritosa Ibérica (FPI) é uma das mais importantes províncias de sulfuretos maciços do mundo e tem sido explorada durante mais de 5 000 anos. A sua rica história de mineração é conhecida por ter sido muito importante nos tempos Tartessianos e Romanos, onde o trabalho ocorreu principalmente sobre os jazigos aflorantes, nomeadamente nas suas zonas de oxidação e cimentação dos depósitos de ouro, prata e cobre. Mesmo após a extração contínua de metais por mais de 5000 anos, a FPI mantém reservas de metal excecionalmente elevadas. A FPI contempla hoje todo o seu potencial favorável à prospeção mineral, observando-se uma intensa atividade extrativa e, consequentemente, um aumento das reservas, patente em novas descobertas como Águas Teñidas, Lagoa Salgada, Las Cruces, Migollas, Masa Valverde, Vallejin, Las Cruces, Semblana e Monte Branco, La Madalena, Sesmarias e Elvira. Embora a lavra ativa esteja atualmente limitada a 7 concelhos portugueses e espanhóis como Aljustrel, Neves-Corvo, Sotiel-Migollas, Rio Tinto, Aznalcollar-Los Frailes, Tharsis e Las Cruces, a FPI mantém um grande potencial para produtos minerais não tradicionais (ou acessórios). À luz das matérias-primas críticas e dos conceitos da economia circular, a FPI tem o potencial para ser uma importante fonte de metais acessórios, que se inserem nos domínios estratégicos e críticos, os quais são observados quer em minérios primários e secundários, quer em escombreiras mineiras. Metais como índio, selénio, germânio, rénio e elementos preciosos são alvos a serem procurados em cenários futuros de prospeção dentro da FPI, em particular no seu setor português e, sobretudo, em áreas de near mining exploration.
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Keywords
Iberian Pyrite Belt Mining New discoveries Critical raw materials Strategic raw materials Circular economy Faixa Piritosa Ibérica Mineração Novas descobertas Matérias-primas críticas Matérias-primas estratégicas Economia circular
Citation
de Oliveira, Daniel... et.al - Mineral sustainability of the Portuguese sector of the Iberian Pyrite Belt. In: Comunicações Geológica, 2020, vol.107, Fasc. Especial III, p. 11-20
Publisher
LNEG - Laboratório Nacional de Energia e Geologia