Browsing by Author "Costa, Augusto"
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- Análise espacial da hidrogeoquímica do sistema aquífero Moura-FicalhoPublication . Fernandes, Judite; Francés, Alain Pascal; Costa, AugustoForam aplicadas as análises univariada, bivariada, multivariada de dados e geoestatística a uma matriz de 75 parâmetros físico-químicos analisados em 72 pontos de água no Sistema Aquífero Moura-Ficalho. Utilizou-se estatística descritiva, matrizes de correlação, análise em componentes principais, classificação ascendente hierárquica, variografia e krigagem. Foram identificadas algumas características e particularidades hidrogeoquímicas que corroboram o modelo de funcionamento do aquífero.
- Aquíferos cársicos do Alentejo [Poster]Publication . Midões, Carla; Costa, Augusto
- Aquíferos cársicos do Alentejo [Resumo]Publication . Midões, Carla; Costa, Augusto
- Assinaturas isotópicas de Sr em águas minerais de Portugal e suas relações com o ambiente geológicoPublication . Ribeiro, Sara; Azevedo, Maria do Rosário; Santos, José Francisco; Medina, Jorge; Costa, Augusto
- Estimativa da recarga de águas subterrâneas a partir da análise dos hidrogramas de escoamento superficial na área abrangida pela folha 6 da Carta Hidrogeológica de Portugal à escala 1:200.000Publication . Oliveira, Manuel M.; Costa, Augusto; Francés, Alain PascalNo âmbito da preparação da folha 6 da Carta Hidrogeológica de Portugal na escala 1:200 000, que abrange genericamente a região do Alto Alentejo (Portugal), foram estudadas dez bacias hidrográficas, utilizando precipitações e escoamentos monitorizados pelo Instituto da Água (INAG). Dependendo da bacia hidrográfica, foram analisadas séries de escoamento relativas a períodos de 4 a 28 anos hidrológicos, onde se estimaram precipitações anuais médias entre 489 mm/a e 936 mm/a e escoamentos totais anuais médios entre 49 mm/a e 623 mm/a. Utilizando uma técnica de decomposição dos hidrogramas de escoamento, obtiveram-se escoamentos de base anuais médios entre 17 mm/a e 423 mm/a, que correspondem a valores entre 3% e 45% da precipitação calculada nas bacias. Utilizando os valores de escoamento de base anuais e os valores de precipitações anuais apresentam-se funções de escoamento de base anual vs precipitação anual para cada bacia hidrográfica. Os valores de escoamentos de base anuais médios são analisados criticamente e esta informação é cruzada com as áreas de afloramento de agrupamentos de formações geológicas definidos para este efeito, concluindo-se quanto ao respectivo comportamento hidrogeológico. A técnica de cruzamento da informação visa o cálculo de um coeficiente de escoamento de base (c Eb j) característico de cada agrupamento de formações geológicas, que representa, para cada agrupamento, a parte da precipitação que é transformada em escoamento de base. As rochas carbonatadas do soco hercínico originam coeficientes nulos, o que se justifica por não haver coincidência entre as bacias hidrográficas e hidrogeológicas (c Eb j=0.0%). Nas restantes formações obtiveram-se resultados entre 3.5% (rochas essencialmente xistentas paleozóicas) e 21.9% no Pliocénico detrítico (Conglomerados de Ulme e arenitos de Almeirim). O erro resultante da aplicação dos coeficientes encontrados ao conjunto das bacias foi de 59 mm (excluindo a bacia de Rasa, que não foi considerada nesta análise, por razões que se explicam no texto).
- Estudo hidrogeoquímico do Sistema Aquífero Moura-FicalhoPublication . Costa, Augusto; Francés, Alain Pascal; Fernandes, Judite; Lourenço, Maria Carla; Midões, Carla; Oliveira, Elisabete; Ribeiro, Luís F.O sistema aquífero Moura-Ficalho é responsável por parte do abastecimento de água aos concelhos de Moura e Serpa, pela indústria de engarrafamento da água mineral natural Pisões-Moura e pelas termas de Santa Comba e Três Bicas, além de satisfazer as necessidades agro-pecuárias. Possui, desde 1997, uma rede de monitorização da qualidade formada por 13 pontos, equipada no âmbito do Projecto ERHSA, que tem permitido efectuar a análise de evolução temporal dos iões maioritários. No âmbito do Projecto HIDROPARK foi efectuada, em Setembro de 2004, uma campanha para análise físico-química de iões maiores em 73 pontos de água (furos, poços e nascentes), dos quais 68 pontos foram sujeitos à pesquisa de metais pesados e elementos vestigiários. Foi também efectuada a pesquisa de hidrocarbonetos em 11 pontos de água. Os dados obtidos permitiram um estudo hidrogeoquímico de pormenor do aquífero principal, que evidencia as relações e particularidades existentes entre águas com diferentes utilizações, as correlações entre determinados parâmetros físico-químicos, e ainda as relações de determinados grupos de parâmetros com a litologia. Para esse efeito foram utilizados métodos de Análise Univariada, Bivariada e Multivariada de Dados. Os primeiros resultados da caracterização hidrogeoquímica no aquífero principal mostram uma predominância da fácies bicarbonatada cálcica, com águas duras. Mostram também níveis elevados de cloretos. É de notar uma influência antropogénica devido às actividades agrícolas, caracterizada por valores altos de nitrato. Relativamente aos elementos vestigiários, encontram-se com mediana elevada os elementos Br, Fe, Sr, Ba, I, Zn, Sc, Al, Se e Li.
- Estudos hidrogeológicos e redes de monitorização em perímetros de rega : um caso de estudo na região de CanhestrosPublication . Paralta, Eduardo; Midões, Carla; Costa, Cristina Gomes da; Costa, Augusto
- Modelação matemática dos recursos hídricos subterrâneos da região de MouraPublication . Costa, Augusto
- Modelo numérico de fluxo de regime transitório : o caso do aquífero Moura-FicalhoPublication . Costa, Augusto; Francés, Alain Pascal; Lubczynski, Maciek; Ribeiro, Luís F.Em Portugal têm sido utilizados, com alguma frequência, modelos de escoamento hídrico subterrâneo em regime permanente, para descrever quantitativamente modelos conceptuais de funcionamento de formações aquíferas. Também em relação ao Aquífero Moura-Ficalho foi anteriormente apresentado um modelo deste tipo (ERHSA e outras referências de artigos). O conjunto de dados, especialmente os que resultam da rede monitorização piezométrica deste aquífero (Costa et al., 1998), associado a várias outras investigações entretanto iniciadas, nomeadamente sobre a variação espaço-temporal da recarga (Chomba, 2004), foram utilizados no desenvolvimento de um modelo numérico de escoamento em regime transitório, para o período entre Outubro de 2000 e Maio de 2005, com projecções até Dezembro de 2005. Foi reformulado o modelo permanente e, na fase de calibração, quer deste quer do transitório, foram utilizadas técnicas de modelação inversa na minimização de erros associados a vários parâmetros. Em particular no que respeita à permeabilidade horizontal, obteve-se um mapa de permeabilidades com o qual foi possível obter erros menores do que com outro modelo, mais complexo, em que não se utilizou a modelação inversa. Este mapa de permeabilidades obteve-se com o algoritmo PEST, utilizando os chamados "pilot points". São confrontados os resultados obtidos com os dois modelos concluindo-se que o mais simples poderá dar respostas mais fiáveis na previsão de cenários para apoio à gestão do aquífero. A situação real que se apresenta espera-se que constitua um contributo para a generalização da utilização da modelação numérica e, em particular da modelação inversa, no domínio da Hidrogeologia no nosso País.
- O Parque Natural Hidrogeológico de Moura : contributos para a sua definiçãoPublication . Ribeiro, Luís F.; Dill, Amélia Carvalho; Nunes, Luís Miguel; Pina, Pedro; Barata, Teresa; Grueau, Cédric; Oliveira, Elisabete; Vieira, João; Costa, Augusto; Fernandes, Judite; Paralta, Eduardo; Midões, Carla; Lourenço, Maria Carla; Francés, Alain PascalO aquífero carbonatado cársico de Moura-Ficalho é uma das mais importantes reservas de água na região do Alentejo. A área caracteriza-se por condições climatéricas, geográficas, geológicas, e um potencial hídrico que a tornam ideal para o estudo de metodologias aplicadas à gestão de sistemas cársicos em regiões secas, mas com importante procura de água. Por sua vez os aquíferos cársicos são sistemas complexos e extremamente vulneráveis à contaminação e a alterações originadas pelas acções do homem nos ecossistemas locais, sendo por este motivo crucial a análise entre outros das fontes de contaminação, das áreas preferenciais de recarga e das direcções locais e regionais de fluxo. Estas razões justificaram a criação da figura de Parque Natural Hidrogeológico, o qual à semelhança de outros parques para outros recursos naturais, permitirá a protecção de um recurso natural sensível. Nesse contexto reveste-se de grande importância o estudo dos fenómenos e a evolução natural, sem restrições à priori quanto ao uso do solo. Tudo se passa como se o Parque Natural Hidrogeológico funcionasse como um Laboratório natural, à escala real, onde as interacções entre as componentes do ciclo hidrológico, as actividades humanas e os ecossistemas são estudados como um todo. Esta abordagem requer a análise do ciclo hidrológico em corte vertical entre a baixa atmosfera e a base dos aquíferos. É portanto uma abordagem mais rica que as abordagens clássicas nas quais o ciclo hidrológico é interrompido no topo dos aquíferos. De forma a preservar a perspectiva global do ciclo é necessário conhecer os fenómenos nas zonas de transição: atmosfera - água (fundamentalmente entre a zona vadosa e a zona saturada); água superficial - água subterrânea. Nestas zonas de transição as alterações das condições físicoquímicas são acompanhadas por alterações bióticas importantes. Dadas as relações entre a componente biótica e abiótica, uma não deve ser estudada sem o conhecimento da outra. Os ecossistemas nas zonas de transição são designados de ecotopos. Uma vez que os ecotopos são ecossistemas contínuos, isto é, não há variações abruptas no número e diversidade de indivíduos, então também as variações físico-químicas devem ser contínuas. O estudo dos ecotopos ajuda a perceber as transições contínuas nas zonas de interface, sem que haja a necessidade de impor fronteiras discretas - é portanto uma abordagem mais perfeita para o carácter contínuo dos processos naturais. As metodologias usadas para o estudo do Parque permitirão desenvolver ferramentas integradas de gestão, tecnicamente mais evoluídas uma vez que consideram o ciclo hidrológico como contínuo. Estas ferramentas poderão então ser utilizadas como auxiliares de decisão. O cruzamento de informação entre os regimes de protecção especial já implementados ou a implementar e as novas áreas de protecção dos recursos hídricos será facilitada pela presença de variáveis repetidas em ambos. Deve referir-se que a metodologia proposta utiliza a caracterização dos ecossistemas como um meio e não como um fim. A caracterização hidrológica do sistema terá um carácter multidisciplinar pelo uso integrado de diversas técnicas e métodos: geofísica, detecção remota, análise de imagem, geoestatística, morfologia matemática, análise multivariada de dados, modelação matemática.