Volume 112 (2025) Fascículo Especial I - XI Congresso Nacional de Geologia
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- Avaliação da suscetibilidade da ilha Terceira (Açores) a perigos vulcânicosPublication . Pacheco, José; Aguiar, S.; Pimentel, A.; Ferreira, T.; Gaspar, J. L.; Queiroz, G.; Goulart, C.ABSTRACT: Terceira Island has three active volcanic systems, including two central volcanoes and a fissure zone. Terceira’s eruptive history over the past 23,000 years has been marked by explosive eruptions of trachytic nature, with extrusion of trachytic lavas, as well as basaltic eruptions of low explosivity and hydromagmatic eruptions. All this diversity demonstrates that the island is exposed to a wide diversity of volcanic hazards. To assess the susceptibility of the island to these hazards its eruptive history was analyzed and used to produce simulations to determine the areas potentially affected by future eruptions.
- Monitorização da cinemática de um movimento de vertente com recurso a uma estação total e um sistema inclinométrico: o caso do lugar da Maia (ilha de Santa Maria, Açores)Publication . Silva, Rui Fagundes; Marques, RuiRESUMO: Em março de 2010, um deslizamento do tipo rotacional com 18.500 m2 causou vários danos na Maia (ilha de Santa Maria). De forma a avaliar o comportamento cinemático e a geometria da massa instável, foi arquitetada e implementada uma rede de monitorização inclinométrica e uma rede de monitorização geodésica permanente. Os resultados da rede geodésica demonstram um padrão de deformação espacial heterogéneo da massa instável. O deslocamento planimétrico e altimétrico é maior na zona do pé do depósito, próximo da linha de costa, com deslocamentos máximos acumulados desde 2012 de 0,054 m e 0,012 m, respetivamente. A superfície de rotura localiza-se entre 18,0 m e 18,5 m de profundidade no furo de sondagem FSM1 e entre 15,5 m e 16,0 m no furo de sondagem FSM2. O deslocamento máximo acumulado em profundidade é de 0,019 m e 0,020 m no local dos furos FSM1 e FSM2, respetivamente.
- Tephra fallout hazard assessment for Sub-Plinian eruption scenarios at Fogo volcano (São Miguel, Azores)Publication . Aguiar, Simone; Pacheco, José; Pimentel, AdrianoABSTRACT: The geological setting of the Azores makes this region prone to volcanic eruptions. A future explosive eruption in the Azores could have a significant socioeconomic impact and affect the North Atlantic airspace. This study aims to assess tephra fallout hazard associated with an explosive eruption of Fogo volcano on the island of São Miguel. Numerical simulations of tephra deposition were performed using an advection-diffusion model and considering the most probable scenario for a future explosive eruption at Fogo, a Sub-Plinian eruption with Volcanic Explosivity Index of 4. The obtained results suggest that the eastern half of São Miguel Island could be the most affected, regardless of the season, and Furnas parish would be the locality with a thicker deposition of tephra (≥2 m). This approach based on the analysis of scenarios is crucial for decision-making by civil protection entities.
- A utilização de infrassons na monitorização sismovulcânica. Estado da arte no arquipélago dos AçoresPublication . Wallenstein, Nicolau; Matos, Sandro; Jesus, Maria do Céu; Montalvo Garcia, ArturoRESUMO: As primeiras referências a registos de infrassons associados a atividade vulcânica explosiva, remontam à erupção do vulcão Krakatoa em 1883. Os trabalhos pioneiros de investigação em infrassons foram desenvolvidos nas décadas de 60 a 80 do século XX. No entanto, foi com a assinatura do Tratado de Proibição Total de Ensaios Nucleares (CTBT) que os estudos em infrassons se começaram a destacar. A instalação da estação de infrassons IS42 na ilha Graciosa, no âmbito do regime de verificação do CTBT, permitiu ao IVAR iniciar a aplicação desta técnica de investigação com vista à sua integração nas suas redes de monitorização. Várias deteções de atividades eruptivas explosivas remotas (a milhares de quilómetros de distância) pela estação IS42 têm evidenciado bons resultados. Por outro lado, a monitorização da crise sismovulcânica de 2022 na ilha de São Jorge, com a instalação do array portátil de infrassons SJ1 em conjunto com a estação IS42, permitiu-nos integrar os seus resultados nos esforços de monitorização do IVAR e do CIVISA.