GCG – Livros
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- Cooperação entre Portugal e Moçambique na Área das Geociências : 1986-2012Publication . Oliveira, José TomásRESUMO: A decisão de se proceder à publicação de um livro comemorativo da cooperação entre Portugal e Moçambique, na Área das Geociências, resultou de uma conversa mantida na Embaixada de Portugal em Maputo, com o Senhor Embaixador Godinho de Matos, na qual participaram também o Dr. Artur Lami, Vice-Presidente do IPAD, o Dr. Diogo Franco, conselheiro da Embaixada para a cooperação, o Dr. Fernando Carvalho exconselheiro da Embaixada para a cooperação e o meu colega Ruben Dias. O Senhor Embaixador encorajou a que se contasse a história da cooperação, com ênfase nos projectos realizados e nas acções de formação que Portugal proporcionou a técnicos moçambicanos. Este encorajamento foi secundado pelo Dr. Lami, que incentivou a apresentação ao IPAD de um projecto nesse sentido, o qual foi aprovado em 2010. A redacção deste livro implicou a consulta de numerosos documentos relativos às acções e projectos de cooperação concretizados, quer na forma de relatórios de missões portuguesas realizadas em Moçambique, quer de relatórios de estágios de técnicos moçambicanos em Portugal e ainda de actas da Comissão Coordenadora da Cooperação, a qual foi posteriormente substituída por protocolos específicos para cada projecto. Desta consulta resultou o arranjo do conteúdo do livro repartido por três partes distintas, mas complementares. Na Parte I são descritas Vivências seleccionadas, resultantes do relacionamento dos geólogos portugueses com a população e trabalhadores moçambicanos durante a concretização das acções e projectos. Dois destes episódios reportam-se a acontecimentos anteriores à independência de Moçambique e os restantes a tempos mais recentes. Todos correspondem a situações vividas, aqui apresentadas sob forma parcialmente ficcionada. No seu conjunto, a descrição destas vivências pretende mostrar que o relacionamento entre portugueses e moçambicanos se revestiu de respeito, compreensão e humanidade, que resistiu às sequelas herdadas do colonialismo e aos malentendidos que se sucederam imediatamente à independência de Moçambique, felizmente ultrapassados. Na Parte II apresentam-se textos redigidos com base em cada uma das Cartas Geológicas e Temáticas produzidas durante a cooperação. Na figura A estão representadas as regiões onde se efectuou cartografia geológica e localidades referidas no texto. A cartografia geológica da cidade de Maputo é revista e comentada numa perspectiva da gestão e do ordenamento do território. Em dois casos, Ilha da Inhaca e Catembe, faz-se a abordagem do potencial geoturístico destas regiões, propondo-se guias para observação dos seus aspectos geológicos mais interessantes. Os textos associados à Carta Tectónica e à Carta de Jazigos e Ocorrências de Minerais Não Metálicos assumem um carácter didáctico, na perspectiva de que possam vir a ser utilizados com esse fim. A cartografia geológica da Margem Continental de Moçambique é abordada de modo muito simplificado. Esta cartografia foi preparada em formato digital, impondo-se agora a sua divulgação em formato de papel, após actualização decorrente dos progressos entretanto verificados nesta matéria. Os textos centrados na cartografia geológica da região do Bilene e da Ilha do Bazaruto são novos e constituem abordagens modernas à evolução geológica destes troços do litoral moçambicano, com implicações no planeamento e gestão urbanística destas importantes regiões turísticas. Finalmente, o texto sobre o estado geoambiental da Região da Grande Beira refere-se a um projecto multidisciplinar inovador levado a efeito naquela região. Espera-se que este projecto sirva de exemplo para a futura realização de projectos semelhantes em regiões densamente povoadas, nomeadamente nas grandes cidades. A Parte III trata do Historial da Cooperação entre a Direcção Nacional de Geologia de Moçambique, o Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento (actual Camões, Instituto da Cooperação e da Língua – ICL) e o Laboratório Nacional de Energia e Geologia. Acções de colaboração ocorreram a partir de 1982, mas a cooperação só foi oficialmente formalizada em 1986. Nesta Parte faz-se o resumo de todas as acções e projectos concluídos, das missões realizadas por equipas portuguesas em Moçambique e dos estágios de formação profissional para técnicos moçambicanos, que tiveram lugar em Portugal. Adicionalmente, faz-se breve referência a acções e projectos de cooperação conduzidos por outros organismos portugueses.
- Carta geológica da Guiné-Bissau: de 1982 a 2011Publication . Alves, Paulo; Figueiredo, Vera
- Notícia explicativa da folha 42-B : Azinheira de BarrosPublication . Oliveira, José Tomás; Fernandes, Paulo; Pais, João; Dias, Ruben Pereira; Jesus, Ana; Mateus, António; Andrade, António Soares de; Lourenço, Carla; Munhá, José; Matos, João Xavier; Pimentel, Nuno Lamas; Ressurreição, Ricardo; Lisboa, Jose; Oliveira, Vítor M. J.
- Evolução e estrutura da zona de cisalhamento dúctil Malpica-Lamego : livro guia da excursão pós-congressoPublication . Castro, Paulo Ferreira; Coke, Carlos; Ferreira, Narciso; Llana-Fúnez, S.; Pamplona, J.; Pereira, Eurico; Pimenta, P.; Rodrigues, B. C.; Rodrigues, José Feliciano
- A geological tour of the Arquipélago of MadeiraPublication . Ribeiro, Maria Luísa; Ramalho, Miguel Magalhães
- Inventário do património geológico do concelho de Vila Velha de Ródão : contributo para a caracterização do Geopark Naturtejo da Meseta MeridionalPublication . Carvalho, Carlos Neto; Rodrigues, Joana; Metodiev, DanielCom a recente classificação do Monumento Natural das Portas de Ródão e a eminente revisão do Plano Director Municipal de Vila Velha de Ródão, o inventário do património geológico do Geopark Naturtejo da Meseta Meridional, em fase de enquadramento no Inventário do Património Geológico de Portugal, é visto como uma ferramenta fundamental para o ordenamento do concelho de Vila Velha de Ródão. Os 25 locais e áreas de interesse geológico e mineiro são caracterizados, apresentando-se ainda propostas de protecção e valorização individualmente. Algumas destas propostas têm aplicações práticas no desenvolvimento de actividades educativas para a comunidade escolar de Vila Velha de Ródão e como factor de atracção do público escolar peninsular. O desenvolvimento de projectos turísticos fundamentados no património geológico e arqueológico (incluindo o mineiro), aqui reunidos, permitirá uma diferenciação turística sustentada ao nível dos macronichos Turismo de Natureza e Touring Cultural.
- Património geológico da Serra de Moradal, Oleiros : inventariação, certezas e potencialidades geoturísticasPublication . Rodrigues, Joana; Carvalho, Carlos Neto; Metodiev, DanielA inventariação do Património Geológico da Serra do Moradal, no concelho de Oleiros, constitui um importante contributo não só para o estudo e divulgação da pouco conhecida geologia da região, mas também para a conclusão do inventário do Património Geológico do Geopark Naturtejo da Meseta Meridional. A integração do Geopark Naturtejo nas Redes Europeia e Global de Geoparques, sob os auspícios da UNESCO, teve por base um conjunto de geossitios de elevado interesse geológico regional, nacional e internacional, de onde se destacam dois localizados na Serra no Moradal: Cascata da Fraga da Água d'Alta e o Corte Geológico da Malhada Velha (Zêzere). Estes locais são fundamentais para testemunhar a história geológica do território, documentada nos ultimos 600 milhões de anos. A Serra do Moradal corresponde a um alinhamento quartzítico de 15 km de comprimento e orientação NW-SE. Trata-se de um relevo residual de resistência que se destaca, como muralha, dos terrenos aplanados da Superfície de Aplanação de Castelo Branco, e dos mesmos fortemente abarrancados na Cordilheira Central, constituídos por metassedimentos xisto-grauváquicos do Neoproterozóico que se encontram intensamente deformados. A Serra do Moradal é constituída por rochas quartzíticas e xistentas datadas do Ordovícico-Silúrico Inferior (479-430 milhões de anos) e encontra-se recortada por cursos de água, como a Ribeira da Sertã, a Ribeira do Alvito e a Ribeira das Casas da Zebreira, cursos de áua esses que encontram fortemente controlados tectonicamente por falhas tardi-Variscas e Alpinas que deslocaram o relevo segundo a orientação NE-SW. Na Serra do Moradal foram inventariados 9 geossítios com importância local a regional, estando alguns deles ainda em fase de estudo por constituirem novidades para o conhecimento científico nacional. A cartografia geológica da região e respectivo inventário do património geológico são fundamentais, conjuntamente com os restantes valores naturais, arqueológicos, arquitectónicos e culturais, para desenvolver uma estratégia de desenvolvimento sustentada, no âmbito da geoconservação e da divulgação (ao nível da Educação e do Geoturismo). O Geopark Naturtejo assume-se como impulsionador deste desenvolvimento, com propostas concretas de uso e valorização aqui apresentadas, a par com a Câmara Municipal de Oleiros, Juntas de Freguesia que abrangem a Serra do Moradal, nomeadamente Sarnadas de S. Simão, Estreito, Vilar Barroco, Orvalho e Cambas, assim como empresas privadas que operam na região e outras que venham a aproveitar verdadeiras oportunidades de negócio.
- CIMP Faro'09 : II Joint Meeting of Spores-Pollen and Acritarch Subcommissions. Palynostratigraphic contributions to the understanding the Southwest Portugal and Algarve Basin Geology, Portugal : Post Meeting Field-Trip, 23-24 September 2009Publication . Oliveira, José Tomás; Fernandes, Paulo; Pereira, Zélia; Borges, Marisa
- CIMP Faro'09 : II Joint Meeting of Spores-Pollen and Acritarch Subcommissions. AbstractsPublication . Fernandes, Paulo; Pereira, Zélia; Oliveira, José Tomás; Clayton, G.; Wicander, R.