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- Sequências eruptivas dos vulcões Fogo e Furnas, entre Ribeirinha e Lomba da Maia (São Miguel, Açores)Publication . Ponte, Diana; Wallenstein, Nicolau; Duncan, AngusResumo: A realização de novos cortes estratigráficos na costa norte da zona central da ilha de São Miguel (Açores), entre a Ribeirinha e a Lomba da Maia, permitiu melhorar o conhecimento das sequências eruptivas dos flancos norte dos vulcões do Fogo e das Furnas. Definiram-se três grandes unidades vulcanoestratigráficas, considerando critérios espácio-temporais, e focou-se o estudo nos produtos de erupções subaéreas explosivas. No porto de Santa Iria (Ribeirinha) e na praia da Viola (Lomba da Maia) observaram-se importantes ignimbritos, integrados na Unidade de Base. Na Unidade Intermédia definiu-se a nova Formação de São Brás e complementaram-se dados estratigráficos das formações do Porto Formoso, Chã das Gatas e Coroa da Mata. A subdivisão da Formação da Chã das Gatas em Sequência do Calhau do Cabo e Sequência da Defeira permitiu atribuir a esta última uma idade relativa de 21 340 a 18 600 anos B.P. Na Unidade Recente incluíram-se os depósitos dos últimos 5 000 anos.
- A utilização de infrassons na monitorização sismovulcânica. Estado da arte no arquipélago dos AçoresPublication . Wallenstein, Nicolau; Matos, Sandro; Jesus, Maria do Céu; Montalvo Garcia, ArturoRESUMO: As primeiras referências a registos de infrassons associados a atividade vulcânica explosiva, remontam à erupção do vulcão Krakatoa em 1883. Os trabalhos pioneiros de investigação em infrassons foram desenvolvidos nas décadas de 60 a 80 do século XX. No entanto, foi com a assinatura do Tratado de Proibição Total de Ensaios Nucleares (CTBT) que os estudos em infrassons se começaram a destacar. A instalação da estação de infrassons IS42 na ilha Graciosa, no âmbito do regime de verificação do CTBT, permitiu ao IVAR iniciar a aplicação desta técnica de investigação com vista à sua integração nas suas redes de monitorização. Várias deteções de atividades eruptivas explosivas remotas (a milhares de quilómetros de distância) pela estação IS42 têm evidenciado bons resultados. Por outro lado, a monitorização da crise sismovulcânica de 2022 na ilha de São Jorge, com a instalação do array portátil de infrassons SJ1 em conjunto com a estação IS42, permitiu-nos integrar os seus resultados nos esforços de monitorização do IVAR e do CIVISA.