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  • A relevância da cartografia geológica para o ordenamento do território: o exemplo do Alto Douro Vinhateiro
    Publication . Romão, José; Gomes, Maria Elisa Preto; Lourenco, José Manuel Martinho; Bento, Ricardo
    RESUMO: Portugal foi um dos países pioneiros na elaboração de cartografia geológica do seu território, iniciando-se a sua produção em meados do séc. XIX, sendo atualmente disponibilizada em formato digital e papel pelo Laboratório Nacional de Energia e Geologia (LNEG). A conceção do modelo territorial de uma região suporta-se na caraterização e diagnóstico dos sistemas biofísico, territorial urbano e conetividade, e no produtivo de base territorial, bem como nas suas vulnerabilidades críticas. É essencial elaborar cartografia geológica a várias escalas, dado constituir um instrumento indispensável para o desenvolvimento económico, ambiental e social dos espaços territoriais. Na revisão dos Planos Diretores Municipais (PDM) de 1ª geração das autarquias do Alto Douro Vinhateiro, a cartografia geológica foi fundamental para se identificarem e representarem espacialmente, desde logo, zonas com potencial importância ecológica ou de forte suscetibilidade a riscos naturais, bem como Unidades Geomorfológicas atendendo ao parâmetro declividade. Tem desempenhado ainda um papel relevante no processo de reconhecimento e delimitação de áreas de máxima infiltração, que integram o sistema de áreas estratégicas de proteção e recarga de aquíferos no regime da Reserva Ecológica Nacional (REN), bem como na referenciação espacial dos recursos geológicos. A evolução da cartografia geológica faz-se no sentido de se constituir bancos de dados georreferenciados, interoperáveis e normalizados, recorrendo-se à integração de ferramentas de modelização (Geodesign) para representação a 3D do espaço subterrâneo. Este avanço será responsável pela melhoria significativa dos futuros Planos Diretores Municipais, em particular, nos espaços urbanos.