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  • Caracterização de pegadas de terópodes no Oxfordiano superior do Cabo Mondego, Bacia Lusitânica
    Publication . Carvalho, Ismar; Cunha, Pedro; Figueiredo, Silvério
    RESUMO: São analisadas dez pegadas de dinossauros, ocorrendo em dois estratos do topo das “Camadas com Pholadomya protei” (Oxfordiano superior) do Cabo Mondego (Figueira da Foz), sector norte da Bacia Lusitânica. Trata-se de pegadas que podem ser observadas na superfície das camadas ou em seção transversal, por vezes representando estruturas que deformam muito o substrato. O material icnológico encontra-se distribuído em duas camadas sucessivas, cada uma constituída por uma base de marga arenosa e topo de arenito de grão muito fino a médio. Os depósitos destas camadas correspondem a um ambiente litoral de planície de maré, num delta.
  • Palinologia do Cretácico Inferior de Catefica (Torres Vedras) : estado de conhecimentos
    Publication . Mendes, Mário; Cunha, Pedro; Dinis, Pedro
    RESUMO: Apresentam-se resultados de estudos palinológicos realizados no Cretácico Inferior de Catefica. A associação esporo-polínica foi recolhida em depósitos sedimentares da Formação de Almargem, expostos num afloramento, situado entre as localidades de Catefica e Mugideira, aproximadamente a 4 km sul de Torres Vedras (oeste de Portugal). O afloramento consiste em arenitos fluviais com estratificação cruzada e conglomerados, intercalados com níveis argilosos escuros, ricos de restos de vegetais fósseis. Nesta jazida foi reconhecida uma palinoflora rica e bem preservada, que contribui para a reconstrução da diversidade vegetal e para esclarecer as condições ambientais da região. A palinoflora é dominada por esporos de fetos e pólenes de gimnospérmicas. Os pólenes de angiospérmicas são relativamente comuns, mas subordinados entre os palinomorfos. Os dados palinológicos apontam para a presença de condições húmidas, relacionadas com ambiente fluvial pouco profundo. Além disso, a ocorrência de componentes xerófitos e de grãos de pólen bissacados, reflecte a presença de vegetação de coníferas em clima relativamente seco.
  • Pegadas de terópodes da Formação de Papo Seco (Barremiano inferior, Cabo Espichel, Bacia Lusitânica)
    Publication . Figueiredo, Silvério; Carvalho, Ismar; Cunha, Pedro; Pereda-Suberbiola, X; Neto de Carvalho, Carlos; Díaz-Martínez, I.; Garcias, T.
    RESUMO: Descrevem-se novas pegadas de terópodes encontradas na Boca do Chapim, a norte do Cabo Espichel (Formação de Papo Seco, Barremiano inferior). Quatorze pegadas de terópodes foram identificadas na primeira camada desta formação. Foram identificados dois tipos diferentes de pegadas de terópodes, que ocorrem em diferentes áreas e níveis desta camada. O primeiro tipo, constituído por pegadas mais pequenas e com dígitos finos, atribuímos a terópodes indeterminados; o outro tipo, constituído quatro pegadas, é atribuído ao icnogénero Megalosauripus isp.. Sugere-se que foram produzidos por terópodes de tamanho médio, sobre um substrato de lama carbonatada, provavelmente num ambiente costeiro associado a uma lagoa. Estes vestígios e outros anteriormente descritos na subjacente Formação de Areia do Mastro, sugerem uma continuidade temporal dos principais grupos de dinossauros que frequentavam esta zona, durante o início do Barremiano, embora as pegadas da Formação de Papo Seco agora descritas sugiram uma maior diversificação das espécies de terópodes.
  • Evolução morfo-sedimentar oligo-holocénica do baixo curso do rio Piranhas-Açu, Rio Grande do Norte (Brasil)
    Publication . Aderaldo, Pedro; Perez Filho, Archimedes; Cunha, Pedro
    RESUMO: É objetivo deste trabalho identificar, cartografar e interpretar as principais unidades morfo-sedimentares datáveis do Oligocénico à atualidade, no baixo curso do rio Piranhas-Açu. Durante o Oligocénico e Miocénico ocorreram pulsos vulcânicos na Bacia Potiguar, gerando basaltos. Durante o provável Pliocénico a Gelasiano, houve o preenchimento sedimentar culminante (Formação Barreiras). No Plistocénico, a etapa de incisão fluvial na Formação Barreiras e unidades anteriores, gerou vales com escadarias de terraços. No Holocénico, o dominante controlo eustático gerou várias unidades costeiras que representam sucessivos sistemas de ilhas barreiras-laguna. Caracterizou-se a evolução do canal Piranhas-Açu. A representação das unidades morfo-sedimentares em um mapa com escala 1:100.000 permite a observação dos dados espacializados e suporta as interpretações e discussões de dados.