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INSTITUTE OF EARTH SCIENCES

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Characterization of an Intraplate Seismogenic Zone Using Geophysical and Borehole Data: The Vila Franca de Xira Fault, Portugal
Publication . Carvalho, João; Alves, Daniela; Cabral, João; Ghose, Ranajit; Borges, José Fernando; Dias, Ruben Pereira; Ramalho, Elsa; Caldeira, Bento; Casacão, J.; Leote, Jaime
ABSTRACT: The Vila Franca de Xira (VFX) fault is a regional fault zone located about 25 km northeast of Lisbon, affecting Neogene sediments. Recent shear-wave seismic studies show that this complex fault zone is buried beneath Holocene sediments and is deforming the alluvial cover, in agreement with a previous work that proposes the fault as the source of the 1531 Lower Tagus Valley earthquake. In this work, we corroborate these results using S-wave, P-wave, geoelectric, ground-penetrating radar and borehole data, confirming that the sediments deformed by several fault branches are of Upper Pleistocene to Holocene. Accumulated fault vertical offsets of about 3 m are estimated from the integrated interpretation of geophysical and borehole data, including 2D elastic seismic modeling, with an estimated resolution of about 0.5 m. The deformations affecting the Tagus alluvial sediments probably resulted from surface or near-surface rupture of the VFX fault during M similar to 7 earthquakes, reinforcing the fault as the seismogenic source of regional historical events, as in 1531, and highlighting the need for preparedness for the next event.
Quistos de dinoflagelados do Cenomaniano médio da Nazaré. Paleoambientes e implicações biostratigráficas
Publication . Fernandes, L. B.; Bonito, A.; Castro, Ligia; Alves, Maria Isabel C.; Callapez, Pedro M.
RESUMO: No registo estratigráfico das séries pós-rifte do Cretácico Superior de Portugal destaca-se a Plataforma Carbonatada Ocidental Portuguesa, extenso corpo marinho do Albiano médio ao Turoniano inferior, contemporâneo de máximos eustáticos e inundação generalizada das margens continentais europeias e norte-africanas do Mar de Tétis. Considerado um dos seus principais afloramentos, o promontório da Nazaré expõe uma sucessão carbonatada com abundante conteúdo fóssil. Em particular, as suas fácies lagunares do Cenomaniano médio, ricas em matéria orgânica, constituem um local de excelência para o estudo de quistos de dinoflagelados (ou dinoquistos). Os estudos palinológicos efetuados nestas fácies demonstraram a presença de associações diversas de dinoquistos (Subtilisphaera sp., Xenascus sp., grupo Sentusidinium e Florentinia sp.), identificando taxa inéditos para o Cretácico português, acrescentando novos dados biostratigráficos e paleoambientais. As associações sugerem a existência de ambiente margino-lagunar, ligado ao desenvolvimento de uma plataforma carbonatada interna e afetado por acarreio detrítico fino proveniente de drenagem fluvial.
Assinatura Geoquímica das Metantracites da Bacia Carbonífera do Douro: Efeitos Geológicos e Influências Ambientais
Publication . Costa, Mariana Isabel Macedo da; Flores, Deolinda; Jesus, A. Pinto de
RESUMO: Este trabalho teve como objetivo estudar a geoquímica inorgânica dos carvões da Bacia Carbonífera do Douro (BCD), como contributo para o conhecimento da génese e história geológica desta bacia. Para tal foram estudadas 24 amostras de carvão do Setor de São Pedro da Cova e, do Setor do Pejão, 18 amostras de carvão e 9 de brecha de base. Estas amostras foram sujeitas a estudos petrográficos, geoquímicos, tanto orgânicos como inorgânicos, e mineralógicos. Os resultados demonstraram que estes carvões são classificados como antracite A, à exceção de 6 amostras do Setor do Pejão, que são identificadas como rochas carbonosas (rendimentos em cinzas superiores a 50%), segundo a norma ISO 11760, 2005, e o componente orgânico mais abundante é a vitrinite, mais concretamente a telovitrinite, em ambos os setores. A maioria dos elementos tem afinidade inorgânica com associação aos aluminossilicatos e aos sulfuretos. O sulfureto mais comum é a pirite, tendo-se identificado também galena, blenda e calcopirite. Quanto ao cinábrio, com enorme presença em todas as amostras do Setor de São Pedro da Cova, foi apenas identificado numa amostra no Setor do Pejão. O filossilicato mais comum é a moscovite em ambos os setores, sendo que no Setor de São Pedro da Cova também foi identificada a ilite, e no Setor do Pejão a vermiculite, caulinite e também a biotite. Nestas amostras foram identificados fosfatos, nomeadamente a fluorapatite, o mais comum, o xenótimo e também a monazite, sendo que no Setor do Pejão foi identificada a cheralite, uma monazite de Th. A gorceixite (fosfato com alumínio) foi apenas identificada no Setor de São Pedro da Cova, um importante indicador da ocorrência de circulação de fluidos magmáticos entre a UTS B1 e a UTS D1. A distribuição das concentrações dos elementos de terras raras (ETR) apresentam-se heterogéneas nas quatro camadas de carvão do Setor de São Pedro da Cova, mais um indicador de circulação de fluidos magmáticos nestas camadas. O mesmo não acontece quando comparados os padrões de distribuição da Bacia Oriental, uma escama tectónica do Setor de São Pedro da Cova, bem como com as camadas de carvão pertencentes ao Setor do Pejão, estes apresentam-se muito menos enriquecidos e mais homogéneos.
Tentaculites e cornulitídeos de Portugal: revisão bibliográfica e museológica
Publication . Silvério, Gonçalo; Pereira, Sofia; Moreira, Noel; Piçarra, José Manuel; Machado, Gil
RESUMO: As tentaculites e as cornulites (=cornulitídeos) são grupos extintos de animais invertebrados de afinidade controversa que têm recebido pouca atenção em Portugal. Neste trabalho, dá-se a conhecer o estado atual do conhecimento das tentaculites e cornulites portuguesas, através de um levantamento bibliográfico detalhado, análise de material depositado nos vários museus portugueses com coleções paleontológicas e dados inéditos. Esta revisão permitiu determinar que os grupos estão representados em rochas de idades compreendidas entre o Ordovícico e o Devónico, quer em sequências carbonatadas, quer em depósitos marinhos siliciclásticos de granularidade variável, na Zona Centro-Ibérica (Anticlinal de Valongo, Estrutura Marão-Alvão, Sinclinal do Buçaco, Sinclinal de Fajão-Muradal, Sinclinal de Amêndoa-Carvoeiro e Sinclinal de Portalegre) e na Zona de Ossa-Morena (Anticlinal de Estremoz, Sinclinal de Terena, Bacia de Cabrela e Calcários de Odivelas). As identificações sistemáticas prévias, ainda que desatualizadas, sugerem a existência de oito espécies pertencentes aos géneros Tentaculites, Cornulites e Nowakia. Uma revisão sistemática dos registos portugueses é essencial para determinar a diversidade, paleobiogeografia e potencial biostratigráfico dos grupos em Portugal.
Serpentine-to-chlorite transformation in serpentinized ultrabasic rocks from the Upper Allochthonous Terrane of the Bragança Complex, NE Portugal
Publication . Ínsua-Pereira, G.; Bobos, Iuliu; Meireles, Carlos
ABSTRACT: A transformação de serpentina para clorite foi identificada nas rochas ultrabásicas serpentinizadas do Maciço de Bragança, NE de Portugal. O principal objetivo deste trabalho consiste na caracterização estrutural, cristaloquímica e termodinâmica desta reação. Os espetros de DRX obtidos permitem a identificação de lizardite (d[hkl] = 7.32 Å, 4.55 Å, 3.65 Å, 2.65 Å, 2.45 Å, 2.09 Å, 1.74 Å, 1.53 Å) e clorite (d[hkl] = 14.25 Å, 7.14 Å, 4.71 Å, 3.55 Å, 2.83 Å). As composições cristaloquímicas gerais obtidas a partir de EPMA são de (Mg2.65-2.79, Fe0.08-0.20, Al0.01-0.06)(Si1.94-2.07, Al0-0.06)O5(OH)4 para a serpentina e de (Mg2.84, Fe1.79, Al1.23)(Si2.82, Al1.18)O10(OH)8 para uma Mg,Fe clorite. A reação mineralógica terá resultado da ação de fluidos hidrotermais a temperaturas de aproximadamente 350 (±50) ºC, num evento pós-serpentinização, responsável pela transformação da serpentina em Mg,Fe-clorite através de um processo de dissolução e cristalização.

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UIDB/04683/2020

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