Browsing by Author "Oliveira, Manuel M."
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- Aplicação de SIG na avaliação da vulnerabilidade aquífera e cartografia da contaminação agrícola por pesticidas e nitratos na região do RibatejoPublication . Paralta, Eduardo; Oliveira, Manuel M.; Batista, Sofia; Francés, Alain Pascal; Ribeiro, Luís F.; Cerejeira, Maria JoséAs potencialidades dos Sistemas de Informação, ao nível do processamento e análise de dados georeferenciados e da criação de Sistemas de Apoio à Decisão, constituem modernas ferramentas de gestão e ordenamento do território com aplicação crescente em todas as áreas das Geociências e do Ambiente. No seguimento de vários estudos, realizados entre 1991 e 2000, sobre contaminação dos aquíferos por pesticidas e nitratos, na zona do Ribatejo, foram aplicadas metodologias apoiadas por suporte informático para avaliação da vulnerabilidade/susceptibilidade dos aquíferos à poluição e apresentados os respectivos mapas de qualidade ambiental relativamente aos teores de nitratos e alguns herbicidas, particularmente de alacloro, atrazina, metolacloro, metribuzina e simazina na água subterrânea. Os resultados obtidos constituem instrumentos fundamentais na gestão dos recursos hídricos subterrâneos e inclusivamente no estabelecimento de redes de monitorização adequadas em aquíferos vulneráveis.
- Avaliação da recarga do Sistema Aquífero dos Gabros de Beja segundo os critérios múltiplos : disponibilidades hídricas e implicações agro-ambientaisPublication . Paralta, Eduardo; Oliveira, Manuel M.; Lubczynski, Maciek; Ribeiro, Luís F.O Sistema Aquífero dos Gabros de Beja, ocupa uma área aproximada de 350 km2 e constitui um dos mais importantes reservatórios de águas subterrâneas instalado em rochas cristalinas básicas na região semi-árida do Alentejo (Sul de Portugal). Os recursos hídricos subterrâneos são usados no abastecimento público de três concelhos e regadio. Trata-se fundamentalmente de uma região rural, com solos de boa qualidade, onde se pratica a monocultura cerealífera extensiva. A partir de informação histórica recolhida na CM de Beja sobre o volume de extracções anuais e registos obtidos nos últimos 5 anos sobre balanço de massa de cloretos na água subterrânea e de precipitação, modelos de balanço hídrico sequencial diário (Balseq e Earth), curvas piezométricas e distribuição anual da precipitação foi possível obter um intervalo de recarga ou precipitação eficaz para a área do Sistema Aquífero do Gabros de Beja. Uma correcta avaliação dos recursos hídricos subterrâneos renováveis anualmente é fundamental na gestão dos recursos disponíveis para abastecimento público e agricultura, numa situação de conflito de interesses durante o período estival ou em anos consecutivos de seca. Também do ponto de vista agro-ambiental é importante definir quais as épocas do ano em que o potencial de lixiviação de fertilizantes é maior, no sentido de contribuir para uma gestão mais racional dos agro-químicos e estimar o volume de perdas para as águas subterrâneas.
- Estimativa da recarga de águas subterrâneas a partir da análise dos hidrogramas de escoamento superficial na área abrangida pela folha 6 da Carta Hidrogeológica de Portugal à escala 1:200.000Publication . Oliveira, Manuel M.; Costa, Augusto; Francés, Alain PascalNo âmbito da preparação da folha 6 da Carta Hidrogeológica de Portugal na escala 1:200 000, que abrange genericamente a região do Alto Alentejo (Portugal), foram estudadas dez bacias hidrográficas, utilizando precipitações e escoamentos monitorizados pelo Instituto da Água (INAG). Dependendo da bacia hidrográfica, foram analisadas séries de escoamento relativas a períodos de 4 a 28 anos hidrológicos, onde se estimaram precipitações anuais médias entre 489 mm/a e 936 mm/a e escoamentos totais anuais médios entre 49 mm/a e 623 mm/a. Utilizando uma técnica de decomposição dos hidrogramas de escoamento, obtiveram-se escoamentos de base anuais médios entre 17 mm/a e 423 mm/a, que correspondem a valores entre 3% e 45% da precipitação calculada nas bacias. Utilizando os valores de escoamento de base anuais e os valores de precipitações anuais apresentam-se funções de escoamento de base anual vs precipitação anual para cada bacia hidrográfica. Os valores de escoamentos de base anuais médios são analisados criticamente e esta informação é cruzada com as áreas de afloramento de agrupamentos de formações geológicas definidos para este efeito, concluindo-se quanto ao respectivo comportamento hidrogeológico. A técnica de cruzamento da informação visa o cálculo de um coeficiente de escoamento de base (c Eb j) característico de cada agrupamento de formações geológicas, que representa, para cada agrupamento, a parte da precipitação que é transformada em escoamento de base. As rochas carbonatadas do soco hercínico originam coeficientes nulos, o que se justifica por não haver coincidência entre as bacias hidrográficas e hidrogeológicas (c Eb j=0.0%). Nas restantes formações obtiveram-se resultados entre 3.5% (rochas essencialmente xistentas paleozóicas) e 21.9% no Pliocénico detrítico (Conglomerados de Ulme e arenitos de Almeirim). O erro resultante da aplicação dos coeficientes encontrados ao conjunto das bacias foi de 59 mm (excluindo a bacia de Rasa, que não foi considerada nesta análise, por razões que se explicam no texto).