Volume 109 (2022) Fascículo I
Permanent URI for this collection
Browse
Recent Submissions
- Type specimens alone have a strong correlation with taxa record by geological epoch: the case study of the fossil vertebrates named from Portuguese typesPublication . Mateus, Octávio; Estraviz López, Darío; Madeira Mateus, Simão GustavoABSTRACT: Type specimens (holotypes, neotypes, syntypes, etc.) are of crucial importance because they are the only tangible evidence of the nomenclatural act that supports the understanding of paleobiodiversity. The list of the vertebrate species whose type specimen is based on fossils from Portugal is presented here. We counted 206 species, of which there are 45 bony fishes, 39 Late Jurassic Mammaliamorpha, 33 Cenozoic mammals, 28 non-avian dinosaurs, 25 non-dinosaur reptiles, 11 Cenozoic Aves, 22 Chondrichthyes and three other vertebrates. Except for the Quaternary fossil record, the type specimens can be used as a shortcut for measuring the fossil record and paleobiodiversity through geological time and rock units because they correlate in 95% with the fossil record by epoch in the case-study of fossil vertebrates of Portugal.
- Geofísica e sondagens no estudo tectónico e geológico da região a Oeste de EstarrejaPublication . Marques, Tiago; Moura, Rui M; Machadinho, Ana; Matias, ManuelRESUMO: A região a Oeste de Estarreja, de topografia aplanada, é geologicamente caracterizada por formações quaternárias e cretácicas que assentam discordantemente sobre um bedrock xisto-grauváquico, do Precâmbrico, de topografia pouco conhecida. Esta topografia é investigada recorrendo a dados de sondagens mecânicas e prospeção geofísica que incluem dois perfis de sondagens elétricas e um mapeamento gravimétrico sobre uma área aproximada de 30 km2, delimitada a Este pela linha do Norte e a Oeste pelo braço da ria de Aveiro que separa a Murtosa da Torreira. Os dados das sondagens mecânicas permitiram construir um modelo 3D da topografia do bedrock que conjuntamente com a inversão e modelação dos dados de prospeção geofísica propõem um modelo robusto para essa topografia. São identificados alinhamentos estruturais NW-SE, já inferidos por outros autores, propostas duas zonas delimitadas lateralmente, em que o bedrock se encontra mais profundo, que estão de acordo com modelação geofísica anterior a Sul desta região.
- Insights about the Sines massif: a reinterpretation of geophysical data to the assessment of the potential for CO2 storage through mineral carbonationPublication . Marques, Fábio; Pedro, J.; Araujo, A.; Moita, Patrícia; Carneiro, Júlio; Sousa, Pedro; Carvalho, João; Correia, AntonioABSTRACT: The InCarbon project aims to evaluate the potential for storage of captured CO2 using in-situ mineral carbonation in mafic and ultramafic plutonic rocks in Alentejo, Portugal. The Sines massif appears to be the most promising massif for mineral carbonation and its geochemistry, petrography, mineralogy, volume and extension are characterized. Its offshore volume and extension are evaluated through reinterpretation of previous geophysical data which confirms the occurrence of two well defined magnetic anomalies. The Sines magnetic anomaly is directly related with the outcropping area of the Sines massif to the continental shelf; three-dimensional modelling (3D) of apparent magnetic susceptibility correlates with a volume of 217 km3.The offshore magnetic anomaly presents an estimated volume of 226 km3 and is located about 10 km from the Sines anomaly to the Southwest. If both anomalies result from a single igneous body, the area of the Sines massif could as be large as 300 km2. However, the possibility of these that those two anomalies correspond distinct mafic igneous structures in the continental shelf cannot be discarded and should be further investigated.
- A Palinoteca e as Coleções Palinológicas do Laboratório Nacional de Energia e GeologiaPublication . Mendes, Márcia; Pereira, ZéliaRESUMO: Numerosos estudos palinoestratigráficos, realizados sobretudo na Zona Sul Portuguesa, iniciados durante os anos 90 do século passado e que se expandiram durante os anos 2000 com a extensão da investigação para outras bacias sedimentares, permitiram detalhar bioestratigraficamente diversas sequências estratigráficas do País. Com o objetivo de preservar e difundir as coleções de lâminas resultantes, o património e o conhecimento imaterial destas investigações, o Laboratório Nacional de Energia e Geologia (LNEG) desenvolveu a PALINOTECA LNEG, que constitui um importante arquivo científico nacional. A PALINOTECA LNEG permite não só organizar e armazenar as lâminas resultantes dos estudos palinoestratigráficos, como aceder a um amplo banco de dados palinológicos indexados e em rede. Estas coleções estão em permanente atualização, contando atualmente com cerca de 14000 lâminas registadas e cerca de 2500 para serem adicionadas. Estas coleções são o resultado de inúmeras atividades de pesquisa palinoestratigráfica e também de ensino de palinologia, contando com uma vasta diversidade de grupos de palinomorfos obtidos em estudos nacionais e internacionais.
- MIGUEL RAMALHO, mais de cinquenta anos pela GeologiaPublication . Azerêdo, Ana Cristina; Ribeiro, Maria LuísaRESUMO: O seu falecimento deixou um imenso vazio não só na sua área de investigação, mas, sobretudo, no Museu Geológico (Rua da Academia das Ciências, Lisboa) onde foi Director e depois coordenador interino e principal impulsionador. Miguel M. Magalhães Ramalho licenciou-se em Ciências Geológicas, na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, em 1959, onde foi Assistente (1959-1961). Em 1965, depois de cumprido o serviço militar, obteve bolsas de estudos (Instituto de Alta Cultura e Fundação Calouste Gulbenkian), estágios profissionais e formação diversa com investigadores especializados na sua área da Paleontologia em conceituados laboratórios franceses. A sua actividade profissional como geólogo desenrolou-se essencialmente nos Serviços Geológicos de Portugal (SGP) da então Direcção-Geral de Minas e Serviços Geológicos e nas instituições que lhe sucederam. Iniciou a carreira em 1967, como geólogo de 3ª classe e, passando sucessivamente todas as etapas, chegou a Investigador Principal e depois a Investigador-Coordenador do Instituto Geológico e Mineiro (IGM), instituição que sucedeu aos SGP.
- General review of titanium ores in exploitation: present status and forecastPublication . Subasinghe, Hevapathiranage Chandima Sudantha; Ratnayake, Amila SandaruwanABSTRACT: Titanium ore minerals have a unique spectrum of properties useful for modern-day industrial applications. This study focuses on the global distribution, genesis, processing, and economics of titanium ore minerals. Titanium ore deposits are distributed in 20 countries. Ilmenite (FeOTiO2), leucoxene (Fe2O3.nTiO2), and rutile (TiO2) are the major Ti ores. Titanium ore minerals in rocks (i.e., primary deposits) are products of magmatic, hydrothermal, metasomatic, and metamorphic processes. Titanium ore minerals are also concentrated as unconsolidated/placer deposits (i.e., secondary deposits) due to weathering (chemical, physical and biological), erosion, and transportation of sediments. About 60% of global Ti ore production comes from unconsolidated mineral sand deposits. China is the leading producer of ilmenite accounting for 31% of global production, primarily from hard-rock deposits. Australia and South Africa are also leading producers of ilmenite. In addition, Australia leads rutile production with a global share of 52%. Titanium ore minerals are used to extract TiO2 and Ti metal, using three major processes pyrometallurgy, hydrometallurgy, and electrometallurgy. Therefore, processed TiO2 and Ti metal are used in advanced applications such as the production of paints, aircraft, photovoltaic cells, medicines, and biomedical engineering. Substitutions are virtually impossible in most applications of TiO2 due to its unique physical and chemical properties. Time series analysis and forecast (using the R studio software) of global production and price variations of ilmenite and rutile indicate satisfactory growth rates, based on the United States Geological Survey (USGS) database and mineral yearbooks over 65 years from 1950 to 2015.