Loading...
3 results
Search Results
Now showing 1 - 3 of 3
- Devonian sedimentation in the SW boundary of the Ossa-Morena Zone: state of art and paleogeographyPublication . Machado, Gil; Moreira, Noel; Silvério, GonçaloAbstract: The Devonian sedimentary record of the Ossa-Morena Zone is scarce. In its southwestern domains, the Odivelas Limestone and correlatable units represent the single evidence of latest Early Devonian to Middle Devonian (possibly into Frasnian)sedimentation in this area. Reefal and perireefal sediments are frequently, but not always, associated to coeval volcanic rocksthat probably supported atoll-like systems on the top of volcanic edifices. The northernmost occurrences are spatially associated with mississippian volcanic-sedimentary complexes. Their geometrical relation is still unclear, the limestones are possibly embedded as olitoliths, but can also be tectonically imbricated or simply reflecting draping of younger sediments around and above older (Devonian) sea-bed topography.
- Tentaculites e cornulitídeos de Portugal: revisão bibliográfica e museológicaPublication . Silvério, Gonçalo; Pereira, Sofia; Moreira, Noel; Piçarra, José Manuel; Machado, GilRESUMO: As tentaculites e as cornulites (=cornulitídeos) são grupos extintos de animais invertebrados de afinidade controversa que têm recebido pouca atenção em Portugal. Neste trabalho, dá-se a conhecer o estado atual do conhecimento das tentaculites e cornulites portuguesas, através de um levantamento bibliográfico detalhado, análise de material depositado nos vários museus portugueses com coleções paleontológicas e dados inéditos. Esta revisão permitiu determinar que os grupos estão representados em rochas de idades compreendidas entre o Ordovícico e o Devónico, quer em sequências carbonatadas, quer em depósitos marinhos siliciclásticos de granularidade variável, na Zona Centro-Ibérica (Anticlinal de Valongo, Estrutura Marão-Alvão, Sinclinal do Buçaco, Sinclinal de Fajão-Muradal, Sinclinal de Amêndoa-Carvoeiro e Sinclinal de Portalegre) e na Zona de Ossa-Morena (Anticlinal de Estremoz, Sinclinal de Terena, Bacia de Cabrela e Calcários de Odivelas). As identificações sistemáticas prévias, ainda que desatualizadas, sugerem a existência de oito espécies pertencentes aos géneros Tentaculites, Cornulites e Nowakia. Uma revisão sistemática dos registos portugueses é essencial para determinar a diversidade, paleobiogeografia e potencial biostratigráfico dos grupos em Portugal.
- Primeiro registo de trilobites no Silúrico de Portugal (Sinclinal de Moncorvo)Publication . Pereira, Sofia; Silvério, Gonçalo; Colmenar Lallena, Jorge; Moreira, Noel; Silva, D.; Sá, ArturRESUMO: A ocorrência de fósseis de trilobites em Portugal é conhecida desde há mais de 150 anos, mas permanecia por comprovar a presença deste grupo nas litologias do Silúrico. Reporta-se agora o primeiro registo de trilobites no Silúrico de Portugal, numa sucessão de intercalações de argilitos e calcários da Formação Campanhó do Sinclinal de Moncorvo. As trilobites são raras, estando a associação amplamente dominada por equinodermes scyphocrinitídeos, com cefalópodes nautiloides ortocónicos, tendo ainda sido registado um único fóssil de bivalve, Panenka?, constituindo também o primeiro registo do grupo no Silúrico da região. Do ponto de vista sistemático, foi possível identificar o encrinurídeo Cromus sp. e os phacopídeos Ananaspis? e Denckmannites?. Não obstante a identificação em nomenclatura aberta, o material português apresenta maior semelhança com as espécies-tipo destes géneros, respetivamente Cromus intercostatus, Denckmannites volborthi e Ananaspis fecunda, as três identificadas na Formação Kopanina do Ludlow da Chéquia, sugerindo a mesma idade para os níveis estudados. Os novos dados estreitam a relação deste setor da Zona Centro-Ibérica com as faunas bentónicas silúricas de afinidades boémicas, já reconhecidas no NO de Espanha, Pirenéus, Catalunha e na Zona de Ossa Morena, sendo distintas da restante Zona Centro-Ibérica e semelhantes ao norte de África e Boémia.