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  • Os primeiros fósseis do Ordovícico de Águeda (Aveiro): Implicações lito e bioestratigráficas
    Publication . Pereira, Sofia; Colmenar, Jorge; Pires, Miguel; Young, Tim; Gomes, A.; Polechová, Marika; Vaz, Nuno
    RESUMO: Apresentam-se os primeiros fósseis do Ordovícico de Águeda, provenientes de níveis de meta-argilitos intercalados numa sequência arenítica metamórfica de Arrancada do Vouga. A associação, moderadamente diversa, inclui trilobites [Crozonaspis cf. incerta (Deslongchamps) e Crozonaspis sp.], bivalves [Praenucula sp., Cardiolaria cf. beirensis (Sharpe), Praeleda cf. ribeiroi (Sharpe), Hemiprionodonta cf. lusitanica (Sharpe), Tancrediopsis escosurae? (Sharpe) e Myoplusia? sp.], gastrópodes (Bellerophontidae indet. e Platyceratidae indet.), braquiópodes (Heterorthina sp.), ostracodos (Conchoprimitia? sp.) e quitinozoários (Desmochitina minor Eisenack), os quais indicam a idade Dobrotiviano superior (ca. Darriwiliano superior Sandbiano inferior). A sequência metarenítica descrita apresenta afinidades com a Formação Cabril da Zona Centro-Ibérica de Portugal central. Do ponto de vista bio e litostratigráfico, a sucessão ordovícica de Águeda apresenta uma maior afinidade com os setores meridionais da ZCI, e não com o setor norte (e.g. Valongo), contrariamente às restantes áreas incluídas na faixa de cisalhamento Porto – Albergaria-a-Velha.
  • Cartografia geomorfológica glaciária e delimitação da paleoglaciação da Serra Amarela
    Publication . Figueira, Edgar; Gomes, António; Costa, Jorge
    RESUMO: A investigação geomorfológica sobre a glaciação plistocénica da Serra Amarela, inserida no Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG), remonta ao início da década de 80. No entanto, os limites da área glaciada permanecem imprecisos para a reconstrução glaciária. Esta montanha de baixa altitude com 1361 m caracteriza-se pela sua topografia assimétrica W-E e predomínio de litologia granítica sobre afloramentos metamórficos restritos. As encostas ocidentais íngremes são dominadas por formas de relevo relíquias fluviais e periglaciárias. Por outro lado, as encostas orientais íngremes revelam evidências de erosão e depósitos glaciários anteriores, particularmente no circo glaciário do Ramisquedo. O presente estudo apresenta um novo mapa geomorfológico da Serra Amarela, utilizando dados LiDAR de elevada resolução espacial e interpretações das formas de relevo validadas por trabalho de campo. Os dados recolhidos, relativamente à glaciação da Serra Amarela, permitiram, metricamente, definir: a Máxima Extensão Glaciária (MEG) de 1 km2, a espessura máxima de gelo de 92 m, o volume estimado em 26,4 hm3, e posicionar a ELA-AABR nos 1122 m.