Loading...
6 results
Search Results
Now showing 1 - 6 of 6
- Avaliação da resistência à exposição atmosférica de madeiras termo-modificadasPublication . Godinho, Delfina; Araújo, Solange; Paiva Luís, Teresa; Ferreira, Cristina; Quilhó, Teresa; Gominho, Jorge; Cunha Diamantino, TeresaRESUMO: Em sentido lato pode-se afirmar que a madeira sofre biocorrosão, o que constitui um fator limitante para a sua aplicação no exterior, caso não haja uma proteção adequada. A termo-modifcação é um dos métodos utilizados para aumentar a durabilidade da madeira. Uma das vantagens deste processo é que não requer qualquer tipo de adição de químicos. A temperatura utilizada no processo induz a alterações químicas dos constituintes da matriz celular que promovem o aumento da durabilidade aos agentes bióticos e abióticos, mas também provoca alterações nas propriedades mecânicas, nomeadamente a diminuição do módulo de elasticidade (MOE) e de rotura (MOR). O presente trabalho teve como objetivo a avaliação da durabilidade da madeira termo-modificada de 3 espécies: o pinheiro-bravo (Pinus pinaster), a principal espécie utilizada pela indústria portuguesa de madeira sólida, a acácia (Acacia melanoxylon) e o freixo (Fraxinus excelsior). Amostras destas madeiras termomodificadas foram depois, expostas durante 2 anos em duas estações de ensaio representativas de dois ambientes diferentes, no Lumiar (ambiente urbano) e em Sines (ambiente marítimo/industrial). A avaliação da resistência da madeira à exposição atmosférica, incluiu a recolha de amostras ao longo de 24 meses de exposição e a análise das superfícies das amostras por espetroscopia de infravermelho com transformada de Fourier (FTIR) com acessório de refletância total atenuada (ATR) e por microscopia eletrónica de varrimento (SEM) com um espectrómetro de raios X de energia dispersiva (EDS) associado. Os resultados preliminares indicam um comportamento semelhante para todas as madeiras expostas em ambas as estações. Verificou-se, contudo, que embora se tivesse observado o aparecimento de fendas e de inúmeras partículas na superfície de todas as madeiras, houve uma maior incidência nas expostas em Sines (zona com maiores variações de humidade e temperatura), nomeadamente nas amostras de 9 meses, onde se observaram na superfície cristais de NaCl, devido à proximidade desta estação da orla marítima. Os espetros de FTIR-ATR indicam ter ocorrido diminuição do teor em hemiceluloses e de lenhina na superfície das amostras principalmente nas amostras recolhidas após os 24 meses de exposição, tanto em Sines como no Lumiar.
- The influence of climatic parameters on wood durability : a review [Resumo]Publication . Godinho, Delfina; Ferreira, Cristina; Paiva Luís, Teresa; Alves, José António; Loureiro, David; Cunha Diamantino, Teresa
- Thermally modified wood exposed to different weathering conditions: a reviewPublication . Godinho, Delfina; Araújo, Solange; Quilhó, Teresa; Cunha Diamantino, Teresa; Gominho, JorgeABSTRACT: Outdoor wood applications are exposed to several different biotic and abiotic factors, and for that reason, they require protection to increase their service life. Several technologies of wood protection are already commercialized. One of these technologies is thermal modification, which refers to the structural, mechanical, and chemical transformations occurring in the lignocellulosic material when gradually heated up to specific temperature ranges. In the past few years, several researchers have undertaken weathering resistance evaluations on different wood species. Some cases have considered natural exposure in different countries with different climatic conditions, while others focused on artificial exposure under UV and xenon radiation tests. Most works evaluated the weathering effects on the chemical, mechanical and physical, and anatomical shifts compared to the original characteristics of the material. This review has established a considerable lack of studies in the bibliography focusing on abiotic factors, such as the industrial and maritime environment, or even isolated climatic factors such as salt spray (simulating maritime environments) or pollutant gases (simulating industrial environments). This lack of information can be an opportunity for future work. It could help to understand if thermally modified wood is or is not sensitive to pollutant gases or salinity, or to a combination of both. By knowing the degradation mechanisms caused by these factors, it will be possible to study other forms of protection.
- The behavior of thermally modified wood after exposure in maritime/industrial and urban environmentsPublication . Godinho, Delfina; Ferreira, Cristina; Lourenço, Ana; Araújo, Solange; Quilhó, Teresa; Cunha Diamantino, Teresa; Gominho, JorgeABSTRACT: Natural and thermally modified Pine, Ash, and Acacia woods were exposed in two different environments: urban and maritime/industrial. The weathering effects were evaluated during 24 months regarding color, chemical, and structural changes. In all wood species, thermal modification induced color, chemical, and structural changes. All woods became darker (Pine Delta L*: -32.01; Ash Delta L*: -36.83; Acacia Delta L*: -27.50), total extractives content increased (Pine: 19 %; Ash: 32 % and Acacia: 18 %), and the samples presented deformation and damaged cells. Total lignin was not significantly changed, although there were detected changes in lignin, namely the reduction of G -units in Pine (approximate to 2 %) and reduction of S/G ratio in Acacia (approximate to 0.04 %). Ash remained almost the same. After weathering, modified woods suffered fewer color changes, indicating that the thermal modification could improve the resistance to color change. Acacia wood, when exposed to maritime/industrial conditions, revealed a higher color change (Delta E: 35.7 at 24 months) when compared with urban conditions (Delta E: 23.5 at 24 months). Delignification, possibly caused by photodegradation, occurred in all wood samples, and the loss of extractive happened, perhaps caused by rain. Modified woods were slightly less resistant to weathering in maritime/ industrial environments. Some structural damage, namely cracked cells, the appearance of molds, blue staining, and particle deposition, was observed. The thermal modification enables color stabilization but does not seem to improve the weathering resistance in all studied wood species. Exposure to the different environments did not lead to significant differences in the morphology and chemical composition of the three natural and modified wood species.
- A Corrosão em ImagensPublication . Simões, Alda; Sushkova, Alesia; Alves, Alexandra; Franco, Alexandra; Sá, Ana Isabel; Mata, Ana Leonor; Pereira, Ana Marisa; Vieira, Ana Soares; Carreira, André; Fróis, António; Franco, Carlos; Brites, Cármen; Louro, Cristina Santos; Godinho, Delfina; Nascimento, Filipe; Lopes, Helena; Martins, Inês Isabel; Alves, Isabel Nascimento; Silva, Joana Leal da; Santos, José António dos; Martins, José Inácio; Roseiro, J. Carlos; Côrte-Real, Leonor; Andrada, Luís; Pericão, Mafalda Sofia; Lemos, Manuel; Marques, Maria João; Plancha, Maria João; Santos, Maria Teresa; Gonçalves, Rita; Fontinha, Rute; Augusto, Sónia Nascimento; Páscoa, Soraia; Dias, Susana; Cunha Diamantino, Teresa; Paiva Luís, Teresa; Nunes, Vitor Manuel; Morozov, YegorPREFÁCIO: No vasto panorama da ciência dos materiais, Portugal, abriga uma comunidade multidisciplinar dedicada ao estudo da corrosão e da proteção de materiais. Neste contexto, as Jornadas de Corrosão e Proteção de Materiais nascem como um evento crucial, marcado pela sua natureza técnico-científica. Estas jornadas são um fórum de divulgação e de discussão dos resultados da investigação científica e do desenvolvimento tecnológico no domínio da corrosão e proteção de materiais. As jornadas são, assim, um ponto de encontro onde os corrosionistas se unem para discutir os novos desafios da corrosão e propor soluções que impulsionem o avanço nesta área essencial da ciência dos materiais. As Jornadas de Corrosão e Proteção de Materiais tiveram a primeira edição em 1998, organizadas pelo Instituto Nacional de Engenharia e Tecnologia Industrial (INETI). Desde então, oito edições enriqueceram o calendário técnico-científico, com as mais recentes organizadas pelo Laboratório Nacional de Energia e Geologia (LNEG) com o apoio da Sociedade Portuguesa de Materiais (SPM) através da sua Divisão Técnica de Corrosão e Proteção de Materiais (DTCPM). Esta parceria entre o LNEG e a DTCPM emerge pelos seus objetivos comuns, de promover o conhecimento, a divulgação e a colaboração entre as entidades do sistema científico e tecnológico e as empresas, no domínio da corrosão e proteção de materiais. Nas últimas edições das Jornadas introduziu-se um Concurso de Fotografia. Mas, porquê um concurso de fotografia numas Jornadas técnico-científicas? Uma fotografia tem o incrível poder de transcender palavras, transmitindo significados e emoções de maneiras que a linguagem muitas vezes não consegue. É uma combinação complexa de elementos visuais, emoções e significados que a tornam verdadeiramente especial. O concurso de fotografia tornou-se um marco destas Jornadas, impulsionado pelo crescente entusiasmo dos talentosos amadores e pela curiosidade de todos os participantes. Mais do que uma simples competição, este evento transformouse num elo emocional, conectando pessoas e estimulando uma troca de ideias diversificada sobre o modo de ver os fenómenos da corrosão. É uma celebração da criatividade, empatia e da riqueza de perspetivas que cada imagem pode oferecer. Neste contexto, surge este livro como uma narrativa visual que transcende as fronteiras da comunidade técnico-científica. Sentimos que era natural compartilhar com uma audiência mais ampla as fotografias que têm sido apresentadas nos concursos, documentando-as e elevando-as a outro patamar. Mais do que apenas apresentar um conjunto de fotografias, o nosso objetivo é convidá-los a contemplar a corrosão e a proteção de materiais com uma nova perspetiva, a mergulhar nos pormenores muitas vezes negligenciados e a descobrir a beleza oculta dos fenómenos de corrosão e degradação dos materiais.
- Thermally modified wood: assessing the impact of weathering on mechanical strength and exposure to subterranean termitesPublication . Godinho, Delfina; Lourenco, Ana; Araújo, Solange; Machado, José Saporiti; Nunes, Lina; Duarte, Marta; Duarte, Sónia; Ferreira, Cristina; Quilhó, Teresa; Cunha Diamantino, Teresa; Gominho, JorgeABSTRACT: The main objective of this study was to evaluate the mechanical properties of three thermal-modified wood species when exposed to weathering in urban and maritime/industrial environments and their durability against subterranean termites. The wood species studied were Maritime pine, ash, and blackwood acacia. All wood samples were exposed to two different environments (urban and maritime/industrial) for 24 months. Then, its physical and mechanical properties were evaluated (modulus of elasticity (MOE), modulus of rupture (MOR), compression strength (CS), and modulus of compression (MOC). Thermally modified woods revealed a lower density, which could explain the loss of MOE and MOR. In compression, no significant changes were verified. The weathered samples showed changes in mechanical properties, mostly verified in MOE and MOR, where some decreases were reported in both locations. Tests were performed to evaluate biodegradation and the resistance of all wood samples to subterranean termites. The grade of attack (approximate to 4) and termite survival rate were similar in all wood species (above 75% and lower than 80%), except for modified acacia (59%), which could indicate that thermal modification increased toxic substances. The cellulose degradation was reflected in FTIR-ATR and Py-GC/MS in natural and thermally modified woods. Py-GC/MS showed a decrease in levoglucosan, while lignin suffered some modifications with slight changes in monomeric composition reflected by the reduction of the S/G ratio. No changes were found between the two environments, and thermal modification did not give extra protection against termites and weathering.