HAS - Comunicações em actas de encontros científicos nacionais
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- Estudos hidrogeológicos e redes de monitorização em perímetros de rega : um caso de estudo na região de CanhestrosPublication . Paralta, Eduardo; Midões, Carla; Costa, Cristina Gomes da; Costa, Augusto
- Utilização de aplicações informáticas em cartografia ambiental e análise de sistemas hidrogeológicos : exemplos de aplicaçãoPublication . Francés, Alain Pascal; Paralta, EduardoA utilização de tecnologias de informação geográfica, que permitem a aquisição e processamento de dados georeferenciados e a sua manipulação e análise para a elaboração de mapas temáticos e implementação de sistemas de apoio à decisão, são actualmente ferramentas indispensáveis em qualquer estudo no domínio do Ambiente e dos Recursos Hídricos. A aplicação de metodologias integradas permite uma melhor compreensão da multiplicidade de fenómenos que influenciam os sistemas naturais. No presente trabalho indicam-se vários exemplos de aplicação de SIG como ferramenta de representação e análise de informação na forma de cartas de qualidade ambiental no que se refere à contaminação agrícola dos recursos hídricos subterrâneos. Aplicaram-se um conjunto de metodologias: Vulnerabilidade DRASTIC/Indíce de Susceptibilidade e Geoestatística apoiadas por Sistemas de Informação Geográfica para cruzamento de dados e mapeamento de resultados.
- Utilização de ferramentas informáticas no âmbito do estudo dos recursos hídricos subterrâneos do Alentejo, ERHSAPublication . Fernandes, Judite; Francés, Alain Pascal; Costa, Augusto; Midões, CarlaNo âmbito do projecto Estudo dos Recursos Hídricos Subterrâneos do Alentejo (ERHSA) desenvolvido durante os últimos 4 anos sob a coordenação da Comissão de Coordenação da Região Alentejo (CCRA), foram estabelecidas redes de monitorização e aplicadas ferramentas matemáticas que actualmente apoiam a gestão dos recursos hídricos. Estas redes integradas na rede regional de monitorização da qualidade e quantidade da água subterrânea, gerida pela Direcção Regional do Ambiente e Ordenamento do Território - Alentejo (DRAOT), encontram-se equipadas com sistemas electrónicos de aquisição de dados e, nalguns casos, com teletransmissão (via rede móvel) para monitorização dos potenciais hidráulicos. No processamento e análise dos dados foram utilizados modelos analíticos, geoestatísticos, de simulação de fluxo e de rastreio de partículas. Os outputs gerados foram introduzidos num sistema de informação geográfica que permitiu a análise espacial de diversos parâmetros, o cruzamento entre variáveis e a produção de mapas temáticos.
- Aplicação de um SIG na selecção de locais para implantação de aterros sanitários em áreas vulneráveis à contaminação de aquíferosPublication . Luz, A. P.; Francés, Alain Pascal; Fernandes, Judite; Dill, Amélia CarvalhoNo âmbito de um estágio profissionalizante da licenciatura de Engenharia do Ambiente foi desenvolvida e testada uma metodologia para a selecção de possíveis locais de implantação de aterros sanitários, recorrendo aos sistemas de informação geográfica. A localização deste tipo de infra-estruturas obedece a critérios diversos de natureza geológica, geomorfológica, topográfica, pedológica, biológica, hídrica, hidrogeológica, climatológica, demográfica, usos de solo e acessibilidades. O armazenamento, a integração e a manipulação de toda a informação de base foi possível graças ao desenvolvimento de um SIG, que permitiu igualmente a produção de informação intermédia e a geração do output final de acordo com os critérios exigidos. Para o efeito foi seleccionada uma área de 640 km2 no nordeste alentejano, tendo sido testadas as respostas dadas por este método em locais vulneráveis à contaminação de aquíferos. As áreas geradas pelo Sistema foram validadas no campo verificando-se estarem em conformidade com os condicionalismos introduzidos no sistema. A metodologia que se coloca à discussão tem como objectivo evidenciar as potencialidades dos SIG em análises de macroescala, no contexto do planeamento e do ordenamento do território, em consonância com a gestão de recursos hídricos.
- Aplicação de SIG na avaliação da vulnerabilidade aquífera e cartografia da contaminação agrícola por pesticidas e nitratos na região do RibatejoPublication . Paralta, Eduardo; Oliveira, Manuel M.; Batista, Sofia; Francés, Alain Pascal; Ribeiro, Luís F.; Cerejeira, Maria JoséAs potencialidades dos Sistemas de Informação, ao nível do processamento e análise de dados georeferenciados e da criação de Sistemas de Apoio à Decisão, constituem modernas ferramentas de gestão e ordenamento do território com aplicação crescente em todas as áreas das Geociências e do Ambiente. No seguimento de vários estudos, realizados entre 1991 e 2000, sobre contaminação dos aquíferos por pesticidas e nitratos, na zona do Ribatejo, foram aplicadas metodologias apoiadas por suporte informático para avaliação da vulnerabilidade/susceptibilidade dos aquíferos à poluição e apresentados os respectivos mapas de qualidade ambiental relativamente aos teores de nitratos e alguns herbicidas, particularmente de alacloro, atrazina, metolacloro, metribuzina e simazina na água subterrânea. Os resultados obtidos constituem instrumentos fundamentais na gestão dos recursos hídricos subterrâneos e inclusivamente no estabelecimento de redes de monitorização adequadas em aquíferos vulneráveis.
- Reabilitação de aquíferos contaminados pela indústria : resultados preliminares no caso de estudo do SeixalPublication . Almeida, Carlos Costa; Costa, Maria Cristina; Dill, Amélia Carvalho; Fernandes, Judite; Francés, Alain Pascal; Midões, Carla; Müller, Imre; Nunes, Fátima; Nuzzo, Marianne; Reis, Margarida P.O Projecto PCTI/CTA/36496/99, Desenvolvimento e Aplicação de Técnicas Mistas Químicas e de Bioremediação na Reabilitação de Aquíferos, foi concebido com o objectivo de contribuir para a eeabilitação das águas subterrâneas do aquífero superior do Seixal, contaminadas pela fábrica de explosivos da Sociedade Portuguesa de Explosivos Lda. (SPEL) e simultaneamente desenvolver metodologias de tratamento in situ. Essas metodologias deveriam ser eficazes e de baixo custo, recorrendo a processos geoquímicos e bioquímicos, utilizando estirpes bacterianos adequadas e/ou residentes. O presente artigo pretende fazer o ponto de situação dos trabalhos realizados, nomeadamente de caracterização hidrogeoquímica, geofísica e do microbiota do aquífero superficial, tendo sido possível isolar estirpes com potencial para a remediação biológica da contaminação detectada.
- Os recursos hídricos da região de Moura : resultados obtidos e trabalhos em cursoPublication . Costa, AugustoOs recursos hídricos subterrâneos da região de Moura foram estudados no âmbito do Projecto de Estudo dos Recursos Hídricos Subterrâneos do Alentejo (ERHSA). Os principais resultados obtidos são apresentados, com exemplos de aplicação no apoio à gestão dos recursos e ao planeamento territorial, na perspectiva de um desenvolvimento sustentado. São apresentados diversos mapas que resultam da simulação de vários cenários de exploração do sistema de captação do Gargalão, com os consequentes impactes a nível do respectivo ecotopo. É igualmente apresentado um mapa, em que foi utilizado um modelo digital de terreno na definição e caracterização quantitativa (pressões) das zonas de artesianismo repuxante, na área envolvente de Moura. Este último, é presentemente utilizado pela Direcção Regional de Ordenamento do Território do Alentejo, como condicionante ao licenciamento de sondagens de prospecção e ao licenciamento de furos. Do referido projecto, resultou a necessidade de definir estratégias de reabilitação relativamente a alguma contaminação por nitratos ao nível dos aquíferos, que impuseram a necessidade de estudar as relações entre precipitação, recarga e escoamentos superficial e subterrâneo, tanto no que respeita à qualidade como à quantidade. No âmbito do novo projecto Metodologias para o Desenvolvimento do Parque Natural Hidrogeológico de Moura (2001-2004), foram iniciados em Junho de 2001 os trabalhos com vista à criação de ferramentas matemáticas de apoio à gestão conjunta da água, superficial e subterrânea.
- Caracterização hidrogeológica e avaliação da vulnerabilidade à poluição agrícola do aquífero Mio-Pliocénico da região de Canhestros, AlentejoPublication . Paralta, Eduardo; Francés, Alain Pascal; Sarmento, Paula A.O bloco de rega de Canhestros, ocupa uma extensão de 100 km2 e integra-se na 2ª Fase do Perímetro de Rega da Barragem de Odivelas, tendo sido a primeira estrutura do vasto sistema hidráulico baseado na Barragem do Alqueva, a entrar em funcionamento, em Fevereiro de 2002. No âmbito de um projecto de monitorização piezométrica e de qualidade da água subterrânea para a referida área, celebrado entre o IGM e a EDIA, tem sido realizadas periodicamente amostragens à composição físico-química da água subterrânea, incluindo compostos orgânicos de alguns pesticidas e nitratos, que constituem elementos indicadores de contaminação agrícola. A avaliação das condições hidrogeológicas e da vulnerabilidade à poluição dos sistemas aquíferos em áreas de agricultura intensiva reveste-se da maior importância para a definição da situação de referência dos aspectos hidrodinâmicos e de qualidade da água, numa fase anterior aos previsíveis impactes que as alterações do uso do solo e o incremento do regadio inevitavelmente irão provocar. O sistema hidrogeológico dominante na área de estudo corresponde à Formação de Esbarrondadoiro (Miocénico), de fácies detrítica, e aos depósitos Plio-Quaternários de cobertura. É possível identificar-se um aquífero superficial poroso livre e em profundidade vários níveis aquíferos confinados, constituindo no conjunto um sistema multicamada complexo, em que o aquífero superficial se apresenta mais vulnerável à contaminação pontual e difusa de origem agrícola. De acordo com diferentes metodologias empíricas e critérios hidrogeológicos a área do Perímetro de Rega de Canhestros, classifica-se, relativamente ao aquífero superficial, como área de vulnerabilidade média a extremamente elevada à poluição agrícola (ver tabela). Em face dos resultados preliminares do trabalho de campo não é aconselhável o uso agrícola das águas subterrâneas da área do Perímetro de Rega de Canhestros pelo elevado risco de salinização dos solos, potenciado pelo clima quente e seco da região. Não foram detectados valores significativos de fitofármacos no aquífero livre (ver tabela) e os teores em nitratos são normalmente inferiores a 25 mg/L, à excepção de alguns casos pontuais sem representatividade espacial (ver tabela). Os resultados obtidos com os trabalhos em curso, sob a forma de diagramas, índices hidrogeoquímicos e mapas de isovalores, serão posteriormente integradas em Bases de Dados/SIG constituindo instrumentos de gestão ambiental importantes na definição das futuras redes de monitorização, a implementar no final do projecto.
- Caracterização hidrogeológica e avaliação da vulnerabilidade à poluição agrícola do aquífero Mio-Pliocénico da região de Canhestros, AlentejoPublication . Paralta, Eduardo; Francés, Alain Pascal; Sarmento, Paula A.
- O Parque Natural Hidrogeológico de Moura : contributos para a sua definiçãoPublication . Ribeiro, Luís F.; Dill, Amélia Carvalho; Nunes, Luís Miguel; Pina, Pedro; Barata, Teresa; Grueau, Cédric; Oliveira, Elisabete; Vieira, João; Costa, Augusto; Fernandes, Judite; Paralta, Eduardo; Midões, Carla; Lourenço, Maria Carla; Francés, Alain PascalO aquífero carbonatado cársico de Moura-Ficalho é uma das mais importantes reservas de água na região do Alentejo. A área caracteriza-se por condições climatéricas, geográficas, geológicas, e um potencial hídrico que a tornam ideal para o estudo de metodologias aplicadas à gestão de sistemas cársicos em regiões secas, mas com importante procura de água. Por sua vez os aquíferos cársicos são sistemas complexos e extremamente vulneráveis à contaminação e a alterações originadas pelas acções do homem nos ecossistemas locais, sendo por este motivo crucial a análise entre outros das fontes de contaminação, das áreas preferenciais de recarga e das direcções locais e regionais de fluxo. Estas razões justificaram a criação da figura de Parque Natural Hidrogeológico, o qual à semelhança de outros parques para outros recursos naturais, permitirá a protecção de um recurso natural sensível. Nesse contexto reveste-se de grande importância o estudo dos fenómenos e a evolução natural, sem restrições à priori quanto ao uso do solo. Tudo se passa como se o Parque Natural Hidrogeológico funcionasse como um Laboratório natural, à escala real, onde as interacções entre as componentes do ciclo hidrológico, as actividades humanas e os ecossistemas são estudados como um todo. Esta abordagem requer a análise do ciclo hidrológico em corte vertical entre a baixa atmosfera e a base dos aquíferos. É portanto uma abordagem mais rica que as abordagens clássicas nas quais o ciclo hidrológico é interrompido no topo dos aquíferos. De forma a preservar a perspectiva global do ciclo é necessário conhecer os fenómenos nas zonas de transição: atmosfera - água (fundamentalmente entre a zona vadosa e a zona saturada); água superficial - água subterrânea. Nestas zonas de transição as alterações das condições físicoquímicas são acompanhadas por alterações bióticas importantes. Dadas as relações entre a componente biótica e abiótica, uma não deve ser estudada sem o conhecimento da outra. Os ecossistemas nas zonas de transição são designados de ecotopos. Uma vez que os ecotopos são ecossistemas contínuos, isto é, não há variações abruptas no número e diversidade de indivíduos, então também as variações físico-químicas devem ser contínuas. O estudo dos ecotopos ajuda a perceber as transições contínuas nas zonas de interface, sem que haja a necessidade de impor fronteiras discretas - é portanto uma abordagem mais perfeita para o carácter contínuo dos processos naturais. As metodologias usadas para o estudo do Parque permitirão desenvolver ferramentas integradas de gestão, tecnicamente mais evoluídas uma vez que consideram o ciclo hidrológico como contínuo. Estas ferramentas poderão então ser utilizadas como auxiliares de decisão. O cruzamento de informação entre os regimes de protecção especial já implementados ou a implementar e as novas áreas de protecção dos recursos hídricos será facilitada pela presença de variáveis repetidas em ambos. Deve referir-se que a metodologia proposta utiliza a caracterização dos ecossistemas como um meio e não como um fim. A caracterização hidrológica do sistema terá um carácter multidisciplinar pelo uso integrado de diversas técnicas e métodos: geofísica, detecção remota, análise de imagem, geoestatística, morfologia matemática, análise multivariada de dados, modelação matemática.
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