HPGM - Artigos em revistas nacionais
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- A arqueologia no Museu Geológico (LNEG) : situação, missão e perspectivasPublication . Ramalho, Miguel Magalhães
- “Boas práticas” na colheita e remessa de producções mineraesPublication . Brandão, José Manuel Moraes ValeDurante décadas, muitas coleções de História Natural cresceram com ofertas de naturalistas amadores que, na sua maioria, não possuíam formação neste domínio. Assim, tendo em vista, por um lado, a otimização das colheitas e, por outro a minimização da perda de exemplares e da informação associada, surgiram, desde o século XVIII, sucessivas “instruções de viagem” sobre o modo de recolher e remeter as produções naturais. Portugal não ficou fora da produção desta literatura específica, iniciada com Domenico Vandelli e o seu grupo de colaboradores próximos aquando da preparação das viagens filosóficas ao Brasil e a África. Estes textos, que continuaram a ser usados e reescritos século XIX adentro, configuram, no fundo, pequenos manuais de “boas-práticas” de campo e gabinete, aplicadas tanto à zoologia e à botânica como às producções mineraes.
- Um caso de estudo : o arquivo das minas do Lousal (Grândola, Portugal)Publication . Brandão, José Manuel Moraes Vale; Carvalho, Carmen; Castro, ElianaNo presente artigo, os autores reflectem sobre a problemática da gestão de um arquivo empresarial em contexto museológico e apresentam, em linhas gerais, um caso exemplar: a organização e conservação de parte do fundo documental da antiga concessionária das minas Lousal, Mines et Industries (1936-1988). Estes documentos estão actualmente depositados no Museu Mineiro local. Apontam-se também algumas sugestões para a sua futura gestão.
- Colecções e exposições de Geociências : velhas ferramentas, novos olharesPublication . Brandão, José Manuel Moraes Vale
- Colecções paleontológicas estrangeiras do MIGMPublication . Brandão, José Manuel Moraes Vale; Almeida, Joanna P.
- As coleções de braquiópodes paleozóicos do Museu Geológico do Laboratório Nacional de Energia e Geologia, Lisboa, PortugalPublication . Schemm-Gregory, Mena; Henriques, Maria HelenaAs coleções de braquiópodes do Museu Geológico de Lisboa são aqui analisadas quanto à proveniência do material, sua posição estratigráfica e quantidade. Correspondem a 5 coleções distintas, aqui comparadas em termos de quantidades de lotes e de géneros neles incluídos. Salvo algumas exceções, todos os braquiópodes destas coleções são de idade devónica. A Coleção de Braquiópodes Paleozoicos portuguesa foi fundamentalmente recolhida por Nery Delgado e provém de 7 distritos, sendo maioritariamente oriunda dos distritos de Portalegre, Porto e Santarém. As outras 4 coleções contendo braquiópodes são provenientes do estrangeiro e têm diferentes origens. É, igualmente, apresentada uma pequena síntese sobre a história de cada coleção, e discutido o seu valor estratigráfico e a sua importância para a correlação de unidades estratigráficas aflorantes em Portugal e no estrangeiro. Fornece-se, ainda, uma lista dos géneros de braquiópodes nelas representados.
- De Pampilhosa au granite : observations géologiques en voyage par la ligne Coimbra - Sta. Comba Dão - Guarda - frontière espagnolePublication . Choffat, Paul; Ramalho, Miguel MagalhãesRelato sucinto das duas viagens de comboio que P. Choffat efectuou no princípio do séc. XX ao Maciço Hespérico, provavelmente para reconhecimento da geologia regional, com observações geológicas egeográficas e ainda sobre a sua vegetação, agricultura e arquitectura.
- Dois Likes de Darwin aos trabalhos de Carlos Ribeiro : ainda a questão do Homem TerciárioPublication . Brandão, José Manuel Moraes ValeO autor tem como pano de fundo duas cartas assinadas por Charles Darwin (1809-1882), descobertas recentemente entre o acervo epistolar da Comissão Geológica de Portugal (1857-1918), hoje incorporado no Arquivo Histórico do Laboratório Nacional de Energia e Geologia. Com base nessa documentação, recorda o envolvimento de Carlos Ribeiro (1813-1882), engenheiro chefe da Comissão e arqueólogo, na controversa questão do “Homem do Terciário português”, discutindo a possível ligação dessa problemática com o envio daquelas missivas.
- Geodiversidade na Guiné-BissauPublication . Alves, Paulo; Temudo, MarinaRESUMO: O conceito de geodiversidade que se assume baseia-se em Stanley (2001), ou seja, consiste no vínculo entre pessoas, paisagens e culturas, abrangendo a variedade de ambientes geológicos, fenómenos e processos envolvidos na construção dessas paisagens, incluindo as rochas, minerais, fósseis e solos, num conjunto que proporciona a estrutura para a vida (e para a biodiversidade) na Terra. A geodiversidade na República da Guiné-Bissau (GB) é apresentada em dois conjuntos, primeiro enumerando várias morfologias e tipos de ocorrências que constituirão património geológico em sentido lato, focando depois a relação abrangente entre população e geologia.
- Geologia colonial: o protagonismo do museu da Politécnica de LisboaPublication . Brandão, José Manuel Moraes Vale; Póvoas, Liliana; Lopes, CésarRESUMO: O Museu Mineralógico e Geológico instalado na antiga Escola Politécnica de Lisboa incorporou, desde finais do século XIX, centenas de amostras geológicas ultramarinas resultantes de colheitas dos delegados científicos e de ofertas de agentes da administração colonial. Estes materiais propiciaram, além de matéria de publicações científicas, a constituição de um importante repositório das “riquezas” do subsolo daqueles territórios, acessível aos investigadores e a outros interessados desde meados de 1936, quando foi aberta a “Sala do Império Colonial”. Este acervo e as relações privilegiadas com África e com o Ministério das Colónias (mais tarde Ministério do Ultramar), mantidas por docentes e investigadores, colocaram a “Politécnica” numa posição axial nos estudos de geologia das antigas colónias portuguesas, reforçada através de novas missões em África e na Índia, a partir dos anos de 1960. Apesar dos danos e perdas decorrentes do incêndio de 1978, o remanescente destas coleções, mineralógicas, paleontológicas e petrográficas, em curso de recuperação e inventariação, ainda hoje conserva o interesse, tanto como testemunho da geodiversidade daqueles territórios, como do ponto de vista da história das geociências em Portugal. Ao revisitar e cruzar coleções, documentos de arquivo e publicações, o presente artigo identifica as motivações e os contextos de formação deste acervo colonial, elencando os seus principais atores.