Comunicações Geológicas
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Browsing Comunicações Geológicas by Author "Abrantes, Isabel"
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- Atividades práticas em manuais de ciências naturais do 3.º cicloPublication . Francisco Ramos Pires, Estefânia; Gomes, C.; P. Correia, Gina; Pereira, A.; Abrantes, IsabelRESUMO: As atividades práticas (AP) são uma estratégia no ensino e apren dizagem das ciências. Neste estudo apresentam-se os resultados da avaliação de AP incluídas em 5 manuais escolares (ME) de Ciências Naturais do 8º ano, do sistema de ensino português. Para o subdomínio “Gestão sustentável dos recursos” formulou-se a questão-problema: Tendo em conta as orientações dos documentos curriculares oficiais (DCO), será que as AP nos ME estão associadas ao desenvolvimento da literacia científica no âmbito de uma Educação para a Sustentabilidade (ES)? Definiram-se os objetivos: conhecer a frequência das AP propostas, por objetivos e ME; identificar a distribuição das AP em função da tipologia; aferir se existe predominância de uma tipologia de AP; estabelecer uma relação entre as AP que prevalecem e os DCO. A análise dos resultados permitiu concluir que existe uma diversidade de AP, em número e tipologia, mas nem sempre estão de acordo com as propostas dos DCO.
- Curso de formação contínua de professores: aulas de campo no ensino das ciênciasPublication . P. Correia, Gina; Francisco Ramos Pires, Estefânia; Abrantes, IsabelRESUMO: Neste trabalho pretende dar-se a conhecer parte dos resultados de um processo de avaliação num curso de formação de professores sobre a implementação de aulas de campo (AC), com recurso ao modelo de Orion. Os professores (15) pertenciam aos grupos de recrutamento 230, 420 e 520 e lecionavam áreas curriculares dos 2º e 3º ciclos do ensino básico e do ensino secundário em escolas do distrito de Viseu, Portugal. Os resultados mostram que embora as AC sejam consideradas, uma estratégia muito importante no ensino e aprendizagem das ciências continuam a ser pouco utilizadas, bem como o modelo de Orion desconhecido pela maioria dos participantes. O uso de cartas, topográficas e geológicas, e o site do Google Earth são adequados para a dinamização de AC, no entanto apenas este último tem alguma preferência na utilização.
- Exames sob pressão: análise das questões sobre metamorfismo nos Exames Finais Nacionais de Biologia e GeologiaPublication . Silva Marques, Carla Sofia; Barata, Carlos; Carvalho Soares, Diana; Gomes, Ana; Lopes, Fernando Carlos; Abrantes, Isabel; da Silva Lopes, Betina; Gomes, Elsa; Callapez Tonicher, Pedro MiguelRESUMO: A finalização da disciplina bienal de Biologia e Geologia (BG) pressupõe um exame final nacional (EFN) no 11º ano de escolaridade, que pode constituir um requisito de acesso ao ensino superior. Neste estudo, pretende-se compreender o peso atribuído à temática “metamorfismo e rochas metamórficas”, nos EFN da disciplina de BG da 1.ª e 2.ª fases, entre 2006-2021, e analisar a tipologia dessas questões. Foram analisadas 493 questões de Geologia de 32 EFN, tendo-se quantificado as questões com a temática em estudo (42) e avaliou-se a sua tipologia. Analisados os dados, constatou-se uma representatividade variável entre 5,0% (2020) e 33,3% (2013) na 1.ª fase e entre 5,9% (2016) e 20,0% (2009) na 2.ª fase, o que sublinha a importância conferida a esta temática nos EFN. As questões de escolha múltipla predominam tanto nas provas da 1.ª (34,1%) como da 2.ª fase (27,3%), não se constatando uma distribuição equitativa quanto à tipologia dessas questões.
- Os fósseis das rochas metamórficas da coleção Krantz da Universidade de Coimbra: recurso histórico e capital científico para o ensino da GeologiaPublication . Silva Marques, Carla Sofia; Barata, Carlos; Abrantes, Isabel; Gomes, Elsa; Da Silva Lopes, Betina; M. Callapez, PedroRESUMO: Aquisição de coleções geológicas para o Museu de História Natural da Universidade de Coimbra, especialmente incidente no final do século XIX, remonta à reforma pombalina (1772). Após décadas de uso intenso no ensino prático, muitos destes acervos encontram-se nos reservados do museu, incluindo uma extensa coleção de rochas do comptoir alemão Krantz, posterior a 1885. Esta inclui 470 amostras de mão de rochas metamórficas europeias, das quais 34 com fósseis de plantas e invertebrados do paleozoico da Alemanha (19), República Checa (7), Dinamarca (4), entre outros países. Contém pteridófitas (61,8%), graptólitos (23,5%), bivalves (5,9%), crinoides (2,9%), crustáceos (2,9%) e um “falso fóssil”. Este conjunto valoriza a coleção histórica de rochas, relacionando sedimentogénese, fossilização e metamorfismo, conteúdos temáticos dos programas de Ciências Naturais lecionados no ensino básico e secundário de Portugal. No seu todo, constitui um importante capital científico e didático, merecendo valorização e divulgação, particularmente, através da comunicação digital.
- Um fóssil numa rocha metamórfica! É possível, professora?Publication . Silva Marques, Carla Sofia; Barata, Carlos; Abrantes, Isabel; Gomes, Elsa; Da Silva Lopes, Betina; M. Callapez, PedroRERUMO: Partindo da problematização – Podemos encontrar fósseis em rochas metamórficas? – construiu-se uma aprendizagem baseada na resolução de problemas (ABRP) que pretende desafiar os alunos de “Ciências Naturais” (7.º ano) e de “Biologia e Geologia” (10.º/11.º anos) a utilizarem metodologias de trabalho similares às metodologias de investigação dos cientistas. Selecionaram-se os conteúdos temáticos fósseis e metamorfismo, desenhou-se o cenário geológico, planificaram-se e construíram-se, em formato digital, todos os recursos didático-pedagógicos necessários à implementação da ABRP, nomeadamente: guião do professor; PowerPoint e vídeo de apresentação da ABRP e cenário geológico, e a App “Fósseis em rochas metamórficas”. Os recursos didático-pedagógicos foram validados por especialistas de Geologia e de Educação e disponibilizados na plataforma Google Sites, com a designação “Rochas metamórficas”. Com esta ABRP pretende-se a corresponsabilização pessoal de participação/empenho, a valorização de processos e produtos do trabalho interpares, o desenvolvimento cognitivo, procedimental e afetivo e despertar o interesse dos alunos pelas ciências.
- Janela para os Museus de Ciência PortuguesesPublication . Barata, Carlos; Silva Marques, Carla Sofia; da Silva Lopes, Betina; Carvalho Soares, Diana Rita; Abrantes, Isabel; Gomes, Ana; Lopes, Fernando Carlos; Gomes, Elsa; Callapez Tonicher, Pedro MiguelRESUMO: Enquadrada na implementação de Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) na educação, e nos avanços da tecnologia móvel, este estudo apresenta as fases iniciais da construção da aplicação digital (app), “Janela para os Museus de Ciência Portugueses”, com o objetivo de ser um recurso para o planeamento a longo e médio prazo, nomeadamente na definição de atividades desenvolvidas fora da escola. Atualmente, o estudo centra-se na integração de uma base de dados, com atividades dos museus/centros de ciência portugueses, em particular Geologia, numa app. Esta permitirá aos professores de ciências selecionar exposições e atividades a implementar nos museus, centros de ciência e centros interpretativos portugueses, com foco na Geologia. Apresentam-se as funções, as características e as etapas futuras deste estudo, com o objetivo de construir um recurso valioso para o ensino, incentivando a implementação de atividades de aprendizagem em museus de ciências.
- (RE)cristalização ou (NEO)cristalização. Conceitos em manuais escolares de Biologia e Geologia 11.° anoPublication . Silva Marques, Carla Sofia; Barata, Carlos; Carvalho Soares, Diana; Gomes, Ana; Lopes, Fernando Carlos; Abrantes, Isabel; da Silva Lopes, Betina; Gomes, Elsa; Callapez Tonicher, Pedro MiguelRESUMO: O metamorfismo, temática incluída nas aprendizagens essenciais da disciplina de Biologia e Geologia do 11.° ano, é entendido como um conjunto de processos geológicos que envolvem modificações no conteúdo/composição mineral e/ou microestruturais de uma rocha, predominantemente no estado sólido. Durante esses processos podem ocorrer a nucleação e o crescimento de novos minerais - neocristalização - e de fases minerais já presentes - recristalização. Esta distinção leva-nos a questionar como é que esta temática é apresentada nos manuais escolares portugueses de Geologia. Para tal, foram analisados três manuais escolares do ano letivo 2022/23 e três do ano letivo 2008/09. Verificou-se que os manuais de 2008/09 referem apenas o processo de “recristalização”. Constatando-se uma evolução positiva nos manuais escolares de 2022/23, mas apenas um introduz o conceito de “neocristalização”. Ainda assim, no geral, estes promovem uma melhor compreensão dos processos que levam à formação de rochas metamórficas.
- Viagem à volta do mundo com a Geologia : análise de 611 questões de exames nacionais (2008-2021)Publication . Barata, Carlos; Silva Marques, Carla Sofia; da Silva Lopes, Betina; Carvalho Soares, Diana; Abrantes, Isabel; Gomes, Ana; Lopes, Fernando Carlos; Gomes, Elsa; Callapez Tonicher, Pedro MiguelRESUMO: Este estudo procura compreender a importância dada à georreferenciação de situações reais nas questões de Geologia dos Exames Nacionais (EN) de Biologia e Geologia (BG) portugueses e contextualizá-la com o currículo. Estes exames são obrigatórios para a conclusão da disciplina bienal de BG (10.º e 11.º anos) dos Cursos Científicos e Humanísticos, podendo ainda constituir um requisito obrigatório ou facultativo para o acesso ao ensino superior. Para tal, analisaram-se os grupos de questões de Geologia de 39 EN realizados entre 2008 e 2021, os quais revelaram que a maioria dos grupos de questões de Geologia são enquadrados em cenários científicos georreferenciados (93,6%), sendo os Açores a região citada mais frequentemente. O presente estudo transmite a importância de situações reais, em particular do arquipélago dos Açores, para os conteúdos de Geologia lecionados nos 10.º e 11.º anos, considerando os atributos geológicos desta região e a sua presença frequente nos EN portugueses.